sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Novas regras para Cruzeiro x Atlético


Novas regras para Cruzeiro x Atlético

A FMF, federação mineira de futebol, divulgou nesta Segunda Feira dia 16, algumas novas regras que valerão para os próximos clássicos entre Cruzeiro e Atlético.
A entidade maior do futebol mineiro agiu dessa forma para tentar acirrar a disputa entre os dois grandes da capital, uma vez que nos últimos tempos os azuis não tem dado chance de vitória para o time alvinegro, o que pode acarretar desinteresse por parte dos atleticanos nos próximos clássicos.
As novas regras são:
- O Cruzeiro a partir de agora começa o jogo com 9 jogadores, o Atlético com 16;
- É obrigatório ao goleiro do Cruzeiro jogar somente com os pés ;
- Ramires está proibido de pegar na bola, a não ser com a parte externa da coxa esquerda ;
- 8 juízes se revezarão de acordo com o gosto dos dirigentes atleticanos;
- Quando o Atlético acertar a bola na trave, valerão 2 gols, gols normais valerão 4;
- Alexandre Kalil poderá escolher as substituições no Cruzeiro;
- A qualquer momento um jogador atleticano poderá gritar "estátua" e o jogador do Cruzeiro terá que ficar parado por 10 segundos, com pena de ser expulso caso se mexa ;
- Quando houver uma falta para o Atlético, o jogador cruzeirense infrator será obrigado a ficar ajoelhado no milho durante 20 minutos;
- A partir dos 30 do segundo tempo, os cruzeirenses poderão dar apenas 3 toques na bola para chutar ao gol ;
- A partir dos 45 os azuis tem de imitar pebolins, ficando parados e apenas chutar a bola caso ela veia em sua direção;
- Caso Leão faça em sua manete 2 pra cima, 2 pra baixo, bolinha e xis, o Richarlysson entrará em campo para dar o poder rosa ao Galo, que evoluiráo seu futebol.
Ainda está sendo discutida a possibilidade de o jogo começar 2 a 0 para o Atlético. Zezé Perrela disse que espera que o jogo fique mais disputado dessa forma. "Não sei mais o que eu faço para o jogo ficar disputado, ontem colocamos time misto, acho que no próximo vou chamar o time do técnico Edu Lima, do infantil"
Kalil aprovou as mudanças com apenas uma frase. "Agora vai"

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Campanha da Fraternidade de 2009


A PAZ È FRUTO DA JUSTIÇA!

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – inicia a Campanha da Fraternidade de 2009 desejando que ela seja o grande esforço da Igreja no Brasil para viver intensamente o tempo santo da Quaresma, através da escuta atenta da Palavra, e do compromisso pessoal e comunitário de seguir suas exigências.

Este ano, a Campanha da Fraternidade apresenta-nos como tema “Fraternidade e segurança pública” e como lema: “A paz é fruto da Justiça (Is 32, 17)”. A CNBB pretende, com esta Campanha, debater a segurança pública, com a _inalidade de colaborar na criação de condições para que o Evangelho seja mais bem vivido em nossa sociedade por meio da promoção de uma cultura da paz, fundamentada na justiça social.

Diariamente, chegam de todos os cantos do país notícias de injustiças e violências as mais diversas. Nossa sociedade se torna cada vez mais insegura, e a convivência entre as pessoas é cada vez mais di_ícil e delicada. A CNBB quer contribuir para que esse processo seja revertido através da força transformadora do Evangelho.Todos somos convidados a uma profunda conversão, e a assumir as atitudes e opções de Jesus, únicos valores capazes de garantir, de verdade, a e_icaz construção de uma sociedade mais justa e solidária e, conseqüentemente, mais segura.

Celebrar a Quaresma implica, também, assumir juntos, num autêntico mutirão, como povo de Deus, a busca da paz e da concórdia, autênticos dons de Deus, mas frutos, também, de nossa o-responsabilidade. A dimensão comunitária da Quaresma é, no Brasil, vivenciada e assumida pela Campanha da Fraternidade. Focalizando a cada ano uma situação específica da realidade social, a Campanha da Fraternidade nos ajuda a viver concretamente a experiência da Páscoa de Jesus na vida do povo. Ela mantém e fortalece o espírito quaresmal.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Engraçado este Guia "Mas vale a pena ler"

Regras para usar o banheiro da casa da namorada

Passeando pelo Tramado por Mulheres eu li esse texto interessante, que ensina como se comportar naquele momento em que você está com o charuto no beiço, na casa da sua namorada:

1 – Não Use :
Ok. O guia parte do pressuposto que você vai defecar na casa dela. Mas, antes de defecar, avalie a possibilidade de não fazê-lo. Quando sentir a pontada, raciocine. "Posso segurar? É desesperador?" Nessa hora, é fundamental saber se essa segurada não se transformará em uma fábrica de flatulências. Se isso ocorrer, opte por defecar.

2 – Não defeque em banheiro muito freqüentado :
Se você tem de defecar, escolha aquele lavabo que fica na sala onde ninguém visita. Ou vá ao banheiro da empregada (isso, claro, se a empregada não estiver presente). Ou vá à suíte do quarto de hóspedes. Algo do tipo. Evite a todo custo o banheiro do corredor ou aquele ao lado da sala de televisão. É caixão. Você vai lá, todo feliz, despeja seus detritos no vaso, lava as mãos e, quando sai, vê sua sogra indo direto no banheiro para lavar a mão antes do almoço!
Ou o sogro!
Ninguém merece.Um dos momentos mais constrangedores da vida de um homem. Só perde para aquela vez que sua mãe entrou no banheiro e flagrou você se masturbando.

3 – O trono :
Examine a privada da casa da sua namorada. Antes de cagar, dê descarga para ver se ela está funcionando. Nunca, em hipótese alguma, inicie os trabalhos sem dar descarga e testar a potência dela. Caso contrário, se a privada estiver entupida, você terá três caminhos a seguir, todos desgraçadamente ruins:
1) Deixar a bosta boiando ali e correr o risco do seu sogro entrar em seguida e, para todo o sempre, considerá-lo um sujeito porco por deixar o torpedo a boiar;
2) Tentar dar descarga, a água transbordar e você ficar ali, vendo a água da privada inundar o banheiro com resquícios de seu cocô. Um caos completo, com direito a deixar a mãe dela limpando aquela bosta toda;
3) Ser obrigado a pegar um saco plástico, enfiar a bosta dentro e sair – com o saco plástico pingando água da privada no chão – até conseguir chegar ao banheiro mais próximo. Em resumo: teste a porcaria da privada!

4 – O fedor :
Tenha cuidado com o mau cheiro. Alguns machos são mestres em cagadas fedorentíssimas. Use a inteligência. Ao despejar a merda no vaso, dê descarga imediatamente. O raciocínio é simples: quanto mais ela ficar boiando por ali, mais cheiro ruim vai exalar. O ideal seria cagar com a descarga funcionando, mas molha a bunda. Quando estiver no trono, olhe em volta. Abra os armários e as gavetas. Se achar um perfume, dê umas borrifadas no vaso e no banheiro antes de sair do recinto. É uma boa forma de matar as moléculas de merda que estão voando pelo ar. Se tiver "Bom Ar", não exagere. Você não vai querer sair do banheiro cheirando bom ar. Ah, e sempre, sempre, sempre feche a porta.

5 – O papel :
Nunca, mas nunca mesmo, comece os trabalhos sem verificar se há papel higiênico no recinto. Toda a sua estratégia escorre pela privada se você tiver de abrir a porta e gritar: "Amoooooooor! Acabou o papel!".Nobody deserves!

6 – Thanks for sharing :
Os americanos têm uma expressão de fabulosa ironia que é o "thanks for sharing". Usa-se essa expressão toda vez que alguém lhe conta algo que você realmente não precisava saber. Isso serve para quando o homem termina de cagar na casa da namorada. Você, idiota, não precisa contar pra ela. Você não está entre amigos, onde você sai do banheiro e diz "tô até mais leve" ou "nossa, essa cagada foi foda". Ela não precisa saber. Aliás, ninguém precisa saber. Contenha sua vocação pra idiota e silencie sobre o que você fez no banheiro.

Polêmica entrevista do Senador Jarbas Vasconcelos a Revista Veja


"O PMDB È CORRUPTO"
Jarbas Vasconcelos - Senador PMDB_PE
A ideia de que parlamentares usem seu mandato preferencialmente para obter vantagens pessoais já causou mais revolta. Nos dias que correm, essa noção parece ter sido de tal forma diluída em escândalos a ponto de não mais tocar a corda da indignação. Mesmo em um ambiente político assim anestesiado, as afirmações feitas pelo senador Jarbas Vasconcelos, de 66 anos, 43 dos quais dedicados à política e ao PMDB, nesta entrevista a VEJA soam como um libelo de alta octanagem. Jarbas se revela decepcionado com a política e, principalmente, com os políticos. Ele diz que o Senado virou um teatro de mediocridades e que seus colegas de partido, com raríssimas exceções, só pensam em ocupar cargos no governo para fazer negócios e ganhar comissões. Acusa o ex-governador de Pernambuco: "Boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção".

O que representa para a política brasileira a eleição de José Sarney para a presidência do Senado?
É um completo retrocesso. A eleição de Sarney foi um processo tortuoso e constrangedor. Havia um candidato, Tião Viana, que, embora petista, estava comprometido em recuperar a imagem do Senado. De repente, Sarney apareceu como candidato, sem nenhum compromisso ético, sem nenhuma preocupação com o Senado, e se elegeu. A moralização e a renovação são incompatíveis com a figura do senador.

Mas ele foi eleito pela maioria dos senadores. Claro, e isso reflete o que pensa a maioria dos colegas de Parlamento. Para mim, não tem nenhum valor se Sarney vai melhorar a gráfica, se vai melhorar os gabinetes, se vai dar aumento aos funcionários. O que importa é que ele não vai mudar a estrutura política nem contribuir para reconstruir uma imagem positiva da Casa. Sarney vai transformar o Senado em um grande Maranhão.

Como o senhor avalia sua atuação no Senado? Às vezes eu me pergunto o que vim fazer aqui. Cheguei em 2007 pensando em dar uma contribuição modesta, mas positiva – e imediatamente me frustrei. Logo no início do mandato, já estourou o escândalo do Renan (Calheiros, ex-presidente do Congresso que usou um lobista para pagar pensão a uma filha). Eu me coloquei na linha de frente pelo seu afastamento porque não concordava com a maneira como ele utilizava o cargo de presidente para se defender das acusações. Desde então, não posso fazer nada, porque sou um dissidente no meu partido. O nível dos debates aqui é inversamente proporcional à preocupação com benesses. É frustrante.

O senador Renan Calheiros acaba de assumir a liderança do PMDB... Ele não tem nenhuma condição moral ou política para ser senador, quanto mais para liderar qualquer partido. Renan é o maior beneficiário desse quadro político de mediocridade em que os escândalos não incomodam mais e acabam se incorporando à paisagem.

O senhor é um dos fundadores do PMDB. Em que o atual partido se parece com aquele criado na oposição ao regime militar? Em nada. Eu entrei no MDB para combater a ditadura, o partido era o conduto de todo o inconformismo nacional. Quando surgiu o pluripartidarismo, o MDB foi perdendo sua grandeza. Hoje, o PMDB é um partido sem bandeiras, sem propostas, sem um norte. É uma confederação de líderes regionais, cada um com seu interesse, sendo que mais de 90% deles praticam o clientelismo, de olho principalmente nos cargos.

Para que o PMDB quer cargos? Para fazer negócios, ganhar comissões. Alguns ainda buscam o prestígio político. Mas a maioria dos peemedebistas se especializou nessas coisas pelas quais os governos são denunciados: manipulação de licitações, contratações dirigidas, corrupção em geral. A corrupção está impregnada em todos os partidos. Boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção.

Quando o partido se transformou nessa máquina clientelista? De 1994 para cá, o partido resolveu adotar a estratégia pragmática de usufruir dos governos sem vencer eleição. Daqui a dois anos o PMDB será ocupante do Palácio do Planalto, com José Serra ou com Dilma Rousseff. Não terá aquele gabinete presidencial pomposo no 3º andar, mas terá vários gabinetes ao lado.

Por que o senhor continua no PMDB? Se eu sair daqui irei para onde? É melhor ficar como dissidente, lutando por uma reforma política para fazer um partido novo, ao lado das poucas pessoas sérias que ainda existem hoje na política.Lula ajudou a fortalecer o PMDB.

É de esperar uma retribuição do partido, apoiando a candidatura de Dilma? Não há condições para isso. O PMDB vai se dividir. A parte majoritária ficará com o governo, já que está mamando e não é possível agora uma traição total. E uma parte minoritária, mas significativa, irá para a candidatura de Serra. O partido se tornará livre para ser governo ao lado do candidato vencedor

O senhor sempre foi elogiado por Lula. Foi o primeiro político a visitá-lo quando deixou a prisão, chegou a ser cotado para vice em sua chapa. O que o levou a se tornar um dos maiores opositores a seu governo no Congresso? Quando Lula foi eleito em 2002, eu vim a Brasília para defender que o PMDB apoiasse o governo, mas sem cargos nem benesses. Era essencial o apoio a Lula, pois ele havia se comprometido com a sociedade a promover reformas e governar com ética. Com o desenrolar do primeiro mandato, diante dos sucessivos escândalos, percebi que Lula não tinha nenhum compromisso com reformas ou com ética. Também não fez reforma tributária, não completou a reforma da Previdência nem a reforma trabalhista. Então eu acho que já foram seis anos perdidos. O mundo passou por uma fase áurea, de bonança, de desenvolvimento, e Lula não conseguiu tirar proveito disso.

A favor do governo Lula há o fato de o país ter voltado a crescer e os indicadores sociais terem melhorado. O grande mérito de Lula foi não ter mexido na economia. Mas foi só. O país não tem infraestrutura, as estradas são ruins, os aeroportos acanhados, os portos estão estrangulados, o setor elétrico vem se arrastando. A política externa do governo é outra piada de mau gosto. Um governo que deixou a ética de lado, que não fez as reformas nem fez nada pela infraestrutura agora tem como bandeira o PAC, que é um amontoado de projetos velhos reunidos em um pacote eleitoreiro. É um governo medíocre. E o mais grave é que essa mediocridade contamina vários setores do país. Não é à toa que o Senado e a Câmara estão piores. Lula não é o único responsável, mas é óbvio que a mediocridade do governo dele leva a isso.

Mas esse presidente que o senhor aponta como medíocre é recordista de popularidade. Em seu estado, Pernambuco, o presidente beira os 100% de aprovação. O marketing e o assistencialismo de Lula conseguem mexer com o país inteiro. Imagine isso no Nordeste, que é a região mais pobre. Imagine em Pernambuco, que é a terra dele. Ele fez essa opção clara pelo assistencialismo para milhões de famílias, o que é uma chave para a popularidade em um país pobre. O Bolsa Família é o maior programa oficial de compra de votos do mundo.

O senhor não acha que o Bolsa Família tem virtudes? Há um benefício imediato e uma consequência futura nefasta, pois o programa não tem compromisso com a educação, com a qualificação, com a formação de quadros para o trabalho. Em algumas regiões de Pernambuco, como a Zona da Mata e o agreste, já há uma grande carência de mão-de-obra. Famílias com dois ou três beneficiados pelo programa deixam o trabalho de lado, preferem viver de assistencialismo. Há um restaurante que eu frequento há mais de trinta anos no bairro de Brasília Teimosa, no Recife. Na semana passada cheguei lá e não encontrei o garçom que sempre me atendeu. Perguntei ao gerente e descobri que ele conseguiu uma bolsa para ele e outra para o filho e desistiu de trabalhar. Esse é um retrato do Bolsa Família. A situação imediata do nordestino melhorou, mas a miséria social permanece.

A oposição está acuada pela popularidade de Lula? Eu fui oposição ao governo militar como deputado e me lembro de que o general Médici também era endeusado no Nordeste. Se Lula criou o Bolsa Família, naquela época havia o Funrural, que tinha o mesmo efeito. Mas ninguém desistiu de combater a ditadura por isso. A popularidade de Lula não deveria ser motivo para a extinção da oposição. Temos aqui trinta senadores contrários ao governo. Sempre defendi que cada um de nós fiscalizasse um setor importante do governo. Olhasse com lupa o Banco do Brasil, o PAC, a Petrobras, as licitações, o Bolsa Família, as pajelanças e bondades do governo. Mas ninguém faz nada. Na única vez em que nos organizamos, derrotamos a CPMF. Não é uma batalha perdida, mas a oposição precisa ser mais efetiva. Há um diagnóstico claro de que o governo é medíocre e está comprometendo nosso futuro. A oposição tem de mostrar isso à população.

Para o senhor, o governo é medíocre e a oposição é medíocre. Então há uma mediocrização geral de toda a classe política? Isso mesmo. A classe política hoje é totalmente medíocre. E não é só em Brasília. Prefeitos, vereadores, deputados estaduais também fazem o mais fácil, apelam para o clientelismo. Na política brasileira de hoje, em vez de se construir uma estrada, apela-se para o atalho. É mais fácil.

Por que há essa banalização dos escândalos? O escândalo chocava até cinco ou seis anos atrás. A corrupção sempre existiu, ninguém pode dizer que foi inventada por Lula ou pelo PT. Mas é fato que o comportamento do governo Lula contribui para essa banalização. Ele só afasta as pessoas depois de condenadas, todo mundo é inocente até prova em contrário. Está aí o Obama dando o exemplo do que deve ser feito. Aqui, esperava-se que um operário ajudasse a mudar a política, com seu partido que era o guardião da ética. O PT denunciava todos os desvios, prometia ser diferente ao chegar ao poder. Quando deixou cair a máscara, abriu a porta para a corrupção. O pensamento típico do servidor desonesto é: "Se o PT, que é o PT, mete a mão, por que eu não vou roubar?". Sofri isso na pele quando governava Pernambuco.

É possível mudar essa situação? É possível, mas será um processo longo, não é para esta geração. Não é só mudar nomes, é mudar práticas. A corrupção é um câncer que se impregnou no corpo da política e precisa ser extirpado. Não dá para extirpar tudo de uma vez, mas é preciso começar a encarar o problema.

Como o senhor avalia a candidatura da ministra Dilma Rousseff? A eleição municipal mostrou que a transferência de votos não é automática. Mesmo assim, é um erro a oposição subestimar a força de Lula e a capacidade de Dilma como candidata. Ela é prepotente e autoritária, mas está se moldando. Eu não subestimo o poder de um marqueteiro, da máquina do governo, da política assistencialista, da linguagem de palanque. Tudo isso estará a favor de Dilma.

O senhor parece estar completamente desiludido com a política. Não tenho mais nenhuma vontade de disputar cargos. Acredito muito em Serra e me empenharei em sua candidatura à Presidência. Se ele ganhar, vou me dedicar a reformas essenciais, principalmente a política, que é a mãe de todas as reformas. Mas não tenho mais projeto político pessoal. Já fui prefeito duas vezes, já fui governador duas vezes, não quero mais. Sei que vou ser muito pressionado a disputar o governo em 2010, mas não vou ceder. Seria uma incoerência voltar ao governo e me submeter a tudo isso que critico.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Um Político já Escolado. . .

Piada... Essa é uma boa saida!
Um Político já Escolado. . .

Um político já escolado encontra um rapaz na rua e querendo agradar pergunta:
- E aí meu rapaz, como vai o seu pai?
O rapaz responde:
- Ora, meu pai já morreu faz um bom tempo!
Aí o Político rapidamente respondeu:-
¨Morreu para você que é um filho ingrato, para mim ele continua vivo na memória¨.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Crise financeira

Piada maldosa!

" Tem gente falando que a crise econômica mundial está tão feia, que tem mulher casando até por amor!"

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

VEJA Entrevista Fernando Pimentel


Sábado, Fevereiro 07, 2009 - José Edward


"É Dilma. Não há plano B"

O ex-prefeito de Belo Horizonte conta como Lula o sondou para o ministério e diz que, se for para o governo, ajudará Dilma Rousseff a vencer a eleição presidencial de 2010O ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel poderá ser o mais novo ministro do governo Lula. Ele foi sondado para chefiar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

Se confirmado, usará o posto para articular a campanha presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, sua companheira de luta armada nos anos 70. É um reforço de peso. Pimentel é uma das lideranças mais arejadas do PT. Administrou as contas da capital mineira por dezesseis anos – nove deles como secretário e sete como prefeito. Empreendeu um bom programa de obras, muitas delas em parceria inusitada com o governador tucano Aécio Neves. Aos 57 anos, deixou o cargo com 85% de aprovação. Com esse cacife, poderia ter tentado eleger um sucessor petista em Belo Horizonte. Preferiu, porém, aliar-se a Aécio para levar à vitória um afilhado de ambos, o socialista Marcio Lacerda. A aliança enfureceu os dirigentes petistas, mas mostrou que PT e PSDB podem se entender em determinadas situações. Ele recebeu VEJA em seu escritório na capital mineira.


O presidente Lula o convidou para o ministério?

Não, mas há duas semanas, durante uma reunião no Palácio do Planalto e em um almoço no Alvorada, ele disse que quer me incorporar à sua equipe, provavelmente para uma função na área econômica.


Qual? A chefia do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social?

Acho que meu perfil se encaixa nessa função. Sou um economista com larga experiência administrativa e tenho bom trânsito junto aos sindicatos e ao empresariado.


Parte do PT mineiro tenta barrar seu ingresso no governo federal sob a justificativa de que o senhor entregou a prefeitura de Belo Horizonte a um aliado do PSDB.

A prerrogativa de nomear ministros é exclusiva do presidente da República. Quanto à prefeitura, ocorreu o contrário: ganhamos uma eleição que tinha tudo para ser perdida. O PT atravessava o que eu chamo de "síndrome da derrota". Fazia dezesseis anos que estávamos no poder e o risco de perder era real, pois enfrentaríamos um candidato do governador Aécio Neves, um líder fortíssimo. Em um segundo turno, seriam todos contra o PT. A candidatura do partido foi oferecida a Patrus Ananias (ministro do Desenvolvimento Social), o único que podia nos conduzir à vitória, mas ele não quis. Agora, fica aí se dizendo alijado.

A aliança com Aécio permitiu eleger um candidato do nosso campo político.


Por causa dessa aliança, o senhor é acusado de só pensar em se viabilizar como candidato à sucessão de Aécio.

O discurso de 2010 é balela, mas reconheço que há uma divisão no PT. O que está em jogo no partido – não só em Minas, mas em todo o país – é mais complicado. De um lado estão aqueles que, como eu, querem que o PT incorpore a nova classe média, que veio à tona no governo Lula. Do outro, estão aqueles que querem que o PT continue a ser um partido de inspiração bolchevique. Essa gente ainda acredita que o sujeito tem de ler O Capital e rezar pela cartilha marxista-leninista para militar no PT. Um setorzinho xiita de Minas pensa assim e levou de roldão líderes como Patrus Ananias e Luiz Dulci (secretário-geral da Presidência). A maioria do partido e o presidente Lula não têm essa concepção estreita.


Mas, afinal, o senhor é candidato a governador de Minas Gerais?

Não posso dizer que sou, mas meu nome está colocado nessa disputa. Fui prefeito da capital, saí do cargo com um alto índice de aprovação e fiz meu sucessor. Mas minha candidatura depende da estratégia do partido para eleger o próximo presidente e da união do PT de Minas. Além disso, precisamos assegurar aos mineiros que não vamos desconstruir o que o governo Aécio fez de bom.


O candidato do PT não deve criticar Aécio?

Ou reconhecemos que ele faz uma boa gestão, ou chamaremos os mineiros de burros. Afinal, a maioria da população aprova seu governo. Da mesma forma que Aécio diz que, se for candidato a presidente, não será um anti-Lula, se eu for candidato ao governo de Minas, não serei um anti-Aécio.


O senhor diz que o projeto do PT em Minas deve se subordinar ao quadro nacional. Qual será ele?

Tudo indica que a disputa em 2010 se dará entre a ministra Dilma Rousseff e o governador (de São Paulo) José Serra.


O governador Aécio é uma carta fora do baralho?

A meu ver, o jogo está definido no ninho tucano. Aécio pressionará pela realização de prévias mais para preservar seu espaço do que por acreditar que elas ocorrerão. Esticará a corda, mas sabe que não tem mais espaço. As chances de Aécio ser candidato caíram sensivelmente depois que Geraldo Alckmin entrou na equipe de Serra. Serra uniu o PSDB em São Paulo, e o PSDB é um partido eminentemente paulista.


Aécio não pode ser candidato por outro partido?

Aécio é um homem público admirável, com trajetória para ser candidato por qualquer legenda, mas acho muito difícil que ele construa uma candidatura consistente fora do ninho tucano. PT e PSDB são, hoje, os dois únicos partidos com projeto nacional, e ele sabe disso, por ser dotado de um grande senso de realismo. Também não acredito que Aécio comporia uma chapa puro-sangue com Serra. É mais provável que dispute o Senado, para o qual tem eleição praticamente garantida. Dali, poderia articular sua própria candidatura em 2014 ou 2018.


A opção do PT por Dilma é definitiva?

Para o presidente Lula, são favas contadas. Não há plano B. Embora ele não tenha falado abertamente com a ministra sobre sua decisão, está empolgadíssimo. Diz que Dilma é a pessoa mais competente que passou pelo seu governo e também a que tem mais noção da complexidade do país. Tenho uma ligação antiga com ela. Por isso, Lula quer que eu o ajude nas costuras da candidatura presidencial da ministra.


Que vantagens Dilma teria em relação a Serra?

Ela conta com a bandeira dos avanços sociais do governo Lula. Na campanha, vamos ver se o Serra usou mesmo aquele orçamento extraordinário que São Paulo tem para melhorar os indicadores do estado. Além disso, sua visão do Brasil é muito paulista. Dilma é mineira com trajetória no Rio Grande do Sul. Olha o Brasil de forma mais abrangente. É comprometida com o país, eticamente irrepreensível, tem uma imensa capacidade de trabalho e demonstrou preparo ao colocar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para andar.


Até os aliados de Dilma dizem que lhe falta jogo de cintura. É verdade?

Ilude-se quem acha que ela não tem traquejo. A ministra já mostrou sua capacidade de se adequar a novas situações. Foi o que ocorreu quando passou do Ministério de Minas e Energia para a Casa Civil. De uma hora para outra, estava no olho do furacão, apagando os incêndios do escândalo do mensalão, uma das maiores crises já vividas pela República. Lidou com a imprensa, com parlamentares, coordenou grupos interministeriais e foi a relações-públicas do governo. Enfim, fez política e se saiu muito bem. Agora, está se adaptando ao figurino de candidata.Não acho que ela tenha feito plástica só para ser candidata. Fez porque está bem consigo mesma e queria se sentir ainda melhor. A plástica realçou os melhores traços da ministra. Quanto aos óculos, só quero lembrar que eles já estiveram na moda. Tinham lá seu charme, sobretudo entre intelectuais e os militantes de esquerda. Só não vou dizer que ela ficou mais jovem. É perigoso falar da idade dos outros... Ainda mais se for mulher. Pode até virar contra mim...


Quais são as chances de o vice de Dilma vir do PMDB?

Seria muita pretensão dar palpite em um partido que não é o meu, mas temos de dar um crédito de confiança aos líderes do PMDB que são ministros do governo e que, até onde se sabe, trabalham para que seu partido marche com o nosso candidato em 2010. Por isso, diria que a chance é de razoável para boa. Mais do que isso, não diria. O PMDB tem muitas divisões.


Na semana passada, dois peemedebistas, Michel Temer e José Sarney, conquistaram as presidências da Câmara e do Senado. Que impacto isso pode ter em 2010?

Acho que o significado disso está sendo superestimado. O fato de o PMDB ter ganhado a Câmara e derrotado um petista (Tião Viana) no Senado não é o fim do mundo. Não será decisivo sequer para que o partido apoie esse ou aquele candidato em 2010. O PMDB é um condomínio de interesses regionais e dificilmente marchará unido na eleição presidencial, mesmo que indique o vice em uma das chapas.


Como o senhor, que militou em uma organização de extrema esquerda, avalia a decisão do governo de negar à Itália a extradição do terrorista Cesare Battisti?

Prefiro não comentar, até porque não conheço detalhes do processo. O que posso dizer é que a opção que a esquerda italiana fez pela luta armada foi um erro político crasso. A Itália não passou por uma ditadura como o Brasil. Aqui, nós nos envolvemos na luta armada porque enfrentávamos um governo ilegítimo, que tomou o poder à força. Podemos ter cometido um erro político, mas nossa ação era eticamente justificável. Na Europa, não. Lá, ninguém rasgou constituição. Optaram pela luta armada em um período de democracia, o que, por si só, é moralmente condenável. E, como não havia ditadura, é difícil distinguir crimes políticos de crimes comuns.


Ao tomar essa decisão, o Brasil questionou a legitimidade da Itália de julgar seus delinquentes?É um exagero dizer isso. A França tomou uma decisão semelhante, ao negar a extradição de uma militante das Brigadas Vermelhas italianas. Brasil e França têm direito de conceder ou negar a extradição. E a Itália tem o direito de protestar.


A folha de pagamentos do governo tem inchado com aumentos salariais e a contratação de servidores. Isso põe em risco o equilíbrio fiscal?

Concordo que o aumento da folha é preocupante. Os reajustes salariais concedidos em 2008 terão impacto no equilíbrio fiscal. Não dá para ser generoso nesse campo. Mas a maior parte das contratações futuras ocorrerá por determinação do Ministério Público, para substituir funcionários terceirizados.


Se for confirmado no ministério, o senhor defenderá o socorro do governo a empresas em dificuldades?

Acho correta, sim, a liberação de recursos do BNDES para irrigar a economia real. Governos do mundo inteiro estão fazendo isso. O país correrá um risco muito maior se o governo deixar as empresas quebrarem apenas para manter a disciplina fiscal. O governo Lula foi o campeão na produção de superávits fiscais primários, mas o cenário mudou. Não podemos dar o mesmo remédio para doenças diferentes. Se as empresas quebrarem, os empregos sumirão. Quem reclama o tempo todo do gasto público esquece de mencionar que os juros são o maior item da despesa do governo.


O senhor está entre os que acham que o Banco Central demorou a baixar os juros?

A queda iniciada em janeiro poderia ter começado há três meses. O Banco Central errou um pouco no timing, mas não demonizo a instituição nem seu presidente, Henrique Meirelles. Sem o rigor deles, não teríamos hoje reservas de 200 bilhões de dólares para manejar a variação cambial e atravessar bem a crise. Mas o mais importante é que temos condições propícias para continuar a baixar os juros. Como me disse o presidente Lula, estamos ganhando o jogo e o Pelé ainda nem entrou em campo. Pelé, no caso, é uma metáfora futebolística para a redução dos juros, uma arma poderosa de que o país dispõe para enfrentar a crise.



EDMAR MOREIRA OU ACM NETO

Sai um rei e entra um príncipe!

Parece conto de fadas ou até mesmo uma história medieval de sucessão entre pai e filho. Com o escândalo do “Castelo de Minas” o deputado Edimar Moreira deixou o cargo de corregedor da Câmara dos deputados após a descoberta de um castelo de propriedade do parlamentar. Para apimentar ainda mais esta mistura de ficção e realidade, recentemente, a revista veja publicou que a construção deste palácio medieval foi um desejo da sua amada esposa “Julia”.

Foi ai que entrou os paladinos da moralidade do seu partido o DEM (Democratas) acusando que o parlamentar deveria ser punido e que não tem condições de exercer o cargo para o qual foi eleito na mesa! Até ai todo cidadão que tem o bom senso concorda, foi então que o DEM escolheu o deputado ACM Neto para substituir o Edmar Moreira!

Acho que é motivo de piada tirar o rei mineiro e colocar um príncipe baiano, isto mesmo ACM Neto é o herdeiro do reinado de ACM na Bahia, e vale à pena ressaltar que só ainda não tomou posse do seu reinado por que a família rachou. E olha que o discurso de moralizar do DEM foi forte!

Uma curiosidade

Por que um livro de mapas é chamado atlas?

O termo vem do nome de um personagem da mitologia grega. Como punição por brigar contra os deuses, Atlas foi forçado a carregar o globo terrestre em seus ombros. Essa cena passou a ilustrar vários livros de mapas da antiguidade. Com o tempo, esses livros ficaram popularmente conhecidos como atlas.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Uma Velha Puta - Chico Anisio

O melhor comediante do Brasil!!!

Novidades do Blog agora serão os vídeos!

Centenário de Carmem Miranda!


Parabéns Carmem!
09 de fevereiro de 2009
Na cabeça uma "fruteira". Roupas coloridas e brilhantes. Um requebrado comum só nos trópicos. Se estivesse viva, Carmen Miranda completaria hoje 100 anos.
O sucesso da Pequena Notável fora do País foi tanto que ela chegou a ser a artista mais bem paga de Hollywood na década de 40, deixando sua marca na Calçada da Fama. Carmen tinha irmãos talentosos - a falecida Aurora Miranda, por exemplo, também fez uma carreira musical de sucesso. Mas os parentes atuais, iriam corar se precisassem colocar na cabeça aquela fruteira.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Pau que dá em Chico dá em Francisco!

Sem revanchismo apenas uma posição!!!

Temos visto nos últimos dias um impasse diplomático gerado pelo fato do governo Brasileiro ter negado extraditar Cesare Battisti acusado pelo governo Italiano de cometer quatro crimes naquele pais. Participante do movimento Proletários Armados pelo Comunismo durante dois anos na década de setenta.

Outro incomodo diplomático causado entre os dois países (Itália e Brasil) foi em relação á extradição do banqueiro Salvatore Cacciola (Banco Marka), aquele mesmo que no ano de 1999 deu um prejuízo de cerca de 1,5 bilhão aos cofres públicos brasileiros.

Seja por motivação política ou financeira sabemos ou pelo menos deveríamos saber que o crime não compensa! Sem acreditar que em ambos os casos não existe inocente.

Neste momento, o que mais tem me intrigado é à proporção que este caso tem tomado, e como se não bastasse os argumentos entre os dois países agora ainda tem uma moção do Parlamento Europeu. Ai, eu me pergunto, será que no caso que envolveu Cacciola o Parlamento Europeu iria interceder? Ou o escândalo seria o mesmo? E por fim estes quatro crimes do qual Battisti do qual é acusado seria muito mais relevante do que o roubo de 1,5 bilhão de reais dos cofres públicos de um país que engatinha rumo ao crescimento?

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

As eleições no Congresso

"Alguém sabe quais são os projetos que o PMDB tem para o país, agora que manda nas duas Casas do Congresso?"

A primeira notícia política importante do ano não é nada boa. O que aconteceu na eleição das Mesas da Câmara e do Senado prenuncia as dificuldades que poderemos ter nos dois últimos anos de Lula e as que aguardam os candidatos à sua sucessão, se nada for feito em contrário.

Já se falou muito a respeito da artificialidade de nossos partidos políticos, de sua perda de substância e conteúdo. Por mais, no entanto, que tenhamos reduzido a quase zero as expectativas sobre eles, uma eleição como aquela ainda é chocante. Alguém ouviu algum dos candidatos, especialmente os vitoriosos, discutir ideias e propostas que justificassem suas candidaturas?

Alguém sabe quais são os projetos que o PMDB tem para o país, agora que manda nas duas Casas do Congresso? Qual sua agenda para enfrentar a crise que estamos vivendo?

Para quem não se lembra, é bom saber que nosso presidencialismo, depois da Constituição de 1988, passou a ser quase um híbrido parlamentarista, tais são os poderes que o Legislativo ganhou. Eles podem ser ou não usados, como acontece muitas vezes, mas lá estão. Quando um presidente da República está em começo de mandato, com alguns milhões de votos recentes para respaldá-lo, deputados e senadores costumam ser dóceis e moderados em suas reivindicações.

Quando as presidências das Casas são ocupadas por políticos do círculo íntimo do Planalto ou menos capazes de se antepor a ele, o Executivo cresce.

Nos últimos anos, essa foi a regra, com consequências nada salutares para o funcionamento da democracia. Afinal, ela exige o equilíbrio entre os poderes, sem excessos de nenhum lado. Um Legislativo diminuído é fonte certa de problemas, de curto e de longo prazo, como vimos, no limite, no período autoritário.

Seria muito bom, portanto, se essas eleições tivessem, pelo menos, começado a corrigir as distorções que existem no relacionamento do Congresso com o Executivo. Seria ótimo se Lula estivesse agora tendo que dar tratos à bola, preocupado em estabelecer uma convivência produtiva com um Legislativo independente e revigorado.

Infelizmente, não foi isso que aconteceu e as preocupações do presidente são, com certeza, outras. A esta altura, Lula deve estar fazendo as contas, para saber como vai pagar a fatura que chegará em breve.

Não se faz política sem correr riscos e Lula deve ter calculado que a crise econômica não terá força para abalar, de forma significativa, sua popularidade. Assim, cedendo aqui e acolá ao apetite dos correligionários dos dois novos presidentes, ele imagina que conseguirá chegar a 2010 preservando os dedos, mesmo tendo que entregar alguns anéis.

Se, no entanto, seus números caírem, a passividade com que assistiu às movimentações que levaram a esses resultados será lamentada. Um presidente menos popular, com o PMDB no comando da Câmara e do Senado, é cenário certo de complicações para o governo.

Além de representar um risco potencial para Lula, as vitórias de Sarney e Temer sinalizam para as dificuldades que os candidatos a ocupar seu posto vão enfrentar. O PMDB, mesmo dividido, mesmo com suas alas de senadores e deputados, colhe os frutos da competência com que saiu das eleições municipais do ano passado, posando como o “grande vitorioso”. O que isso quer dizer eleitoralmente ano que vem, ninguém sabe.

O pior é que os dois pré-candidatos mais fortes, Dilma e Serra, parecem não conseguir imaginar um mundo onde não é necessário cortejar o PMDB e ceder a seus líderes, mesmo que sejam políticos desgastados de estados pequenos.

Ou seja, se nada for feito em contrário, o mais assustador dessas eleições é que elas podem ter definido como será nossa política não apenas nos próximos dois anos, mas (Deus nos livre!) na próxima década inteira.