Nesta última sexta-feira dia 30 de maio ocorreu em uma casa de show de Belo Horizonte um encontro que valeu a pena conferir!No Palco ícones da música popular dos anos 70, principalmente para os admiradores da boa música com um ritmo regionalizado.
Dividindo o mesmo palco Sá, Rodrix e Guarabira, logo após foi à vez de Flávio Venturini dar o seu recado e por fim foi à vez do grupo 14 Bis balançar o público com um som agradável. E quando todos achavam que as surpresas haviam se encerrado todos juntos ocuparam o palco tocando grandes sucessos.
Escutar novamente que “os sonhos não envelhecem” sempre vale a pena, ainda mais regado de uma boa música!
sábado, 31 de maio de 2008
STF aprova pesquisas
A Decisão do Supremo de liberar pesquisas com células-tronco abre caminho para a descoberta do tratamento de diversas doenças até hoje sem cura.
A autorização para que cientistas façam pesquisa com células tronco, concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ainda vai gerar muita repercussão. Lideranças da Igreja Católica e do Movimento Brasil sem Aborto, que são totalmente contra a medida, por admitirem o direito à vida, certamente se manifestarão nos próximos dias.
Pesquisadores e representantes do Movimento em Prol da Vida (Movitae), por outro lado, comemoram a decisão. Eles buscarão a cura de doenças degenerativas bem como alguns tipos de câncer.
Há três anos o governo destina recursos para que instituições particulares e públicas desenvolvam pesquisas nesse ramo. A expectativa, a partir de agora, é que o Brasil tenha um futuro promissor em relação à ciência, dependendo menos de estudos de outros países.
Por Roger Dias
A autorização para que cientistas façam pesquisa com células tronco, concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ainda vai gerar muita repercussão. Lideranças da Igreja Católica e do Movimento Brasil sem Aborto, que são totalmente contra a medida, por admitirem o direito à vida, certamente se manifestarão nos próximos dias.
Pesquisadores e representantes do Movimento em Prol da Vida (Movitae), por outro lado, comemoram a decisão. Eles buscarão a cura de doenças degenerativas bem como alguns tipos de câncer.
Há três anos o governo destina recursos para que instituições particulares e públicas desenvolvam pesquisas nesse ramo. A expectativa, a partir de agora, é que o Brasil tenha um futuro promissor em relação à ciência, dependendo menos de estudos de outros países.
Por Roger Dias
Em Cartaz
Publicado em 1951, Príncipe Caspian foi o segundo livro que o escritor irlandês C. S. Lewis (1898 – 1963) escreveu para a sua série de As Crônicas de Narnia. Na cronologia de Nárnia, é a quarta das sete aventuras. Se a adaptação cinematográfica apresentar a metade do que Lewis apresenta em seu livro, há bom motivos para se esperar um filme que agrade ao espectador comum, que associa a idéia de filme de fantasia à ação e a aventura.
Por tudo que se comenta sobre a produção deste filme é de se esperar uma diversão garantida. Vale a pena conferir!
Por tudo que se comenta sobre a produção deste filme é de se esperar uma diversão garantida. Vale a pena conferir!
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Tentativa de união!
DN recomenda a BH que volte a discutir aliança, sem incluir PSDB e PPS
O Diretório Nacional do PT aprovou por ampla maioria nesta sexta-feira (30), em Brasília, resolução recomendando ao Diretório Municipal de Belo Horizonte (MG) que volte a discutir e deliberar sobre a política de alianças no município, de maneira que seja afastada a possibilidade de coligação com PSDB e PPS – nos marcos do que já havia sido decidido pelo próprio DN e pela Executiva Nacional do partido.
A resolução delega “poderes legais e estatutários” à Executiva Nacional para que também volte a discutir e deliberar, caso necessário.
Leia a íntegra:
Resolução do Diretório Nacional do PT sobre alianças em Belo Horizonte
Considerando o conteúdo político das resoluções sobre política de alianças nas eleições de 2008, aprovadas pelo Diretório Nacional do PT em suas reuniões de 9 de fevereiro de 2008 e 24 de março de 2008;
Considerando as resoluções aprovadas pela Comissão Executiva Nacional do PT nas reuniões realizadas em 24 de abril de 2008, 28 de abril de 2008 e 26 de maio de 2008, acerca das solicitações de alianças com partidos de fora da base de apoio do governo federal;
Considerando a retirada do recurso interposto à decisão da CEN que diz respeito à aliança com o PSDB em Belo Horizonte;
O Diretório Nacional do PT resolve:
1. Recomendar que O Diretório Municipal do PT de Belo Horizonte volte a discutir e deliberar sobre a política de alianças aprovada, afastando a possibilidade de coligação com PSDB e PPS.
2. Delegar expressamente à CEN, com os poderes legais e estatutários cabíveis, voltar a discutir e deliberar sobre as alianças em Belo Horizonte, caso necessário, dentro das diretrizes firmadas nas resoluções do Diretório Nacional de 9 de fevereiro de 2008 e 24 de março de 2008.
O Diretório Nacional do PT aprovou por ampla maioria nesta sexta-feira (30), em Brasília, resolução recomendando ao Diretório Municipal de Belo Horizonte (MG) que volte a discutir e deliberar sobre a política de alianças no município, de maneira que seja afastada a possibilidade de coligação com PSDB e PPS – nos marcos do que já havia sido decidido pelo próprio DN e pela Executiva Nacional do partido.
A resolução delega “poderes legais e estatutários” à Executiva Nacional para que também volte a discutir e deliberar, caso necessário.
Leia a íntegra:
Resolução do Diretório Nacional do PT sobre alianças em Belo Horizonte
Considerando o conteúdo político das resoluções sobre política de alianças nas eleições de 2008, aprovadas pelo Diretório Nacional do PT em suas reuniões de 9 de fevereiro de 2008 e 24 de março de 2008;
Considerando as resoluções aprovadas pela Comissão Executiva Nacional do PT nas reuniões realizadas em 24 de abril de 2008, 28 de abril de 2008 e 26 de maio de 2008, acerca das solicitações de alianças com partidos de fora da base de apoio do governo federal;
Considerando a retirada do recurso interposto à decisão da CEN que diz respeito à aliança com o PSDB em Belo Horizonte;
O Diretório Nacional do PT resolve:
1. Recomendar que O Diretório Municipal do PT de Belo Horizonte volte a discutir e deliberar sobre a política de alianças aprovada, afastando a possibilidade de coligação com PSDB e PPS.
2. Delegar expressamente à CEN, com os poderes legais e estatutários cabíveis, voltar a discutir e deliberar sobre as alianças em Belo Horizonte, caso necessário, dentro das diretrizes firmadas nas resoluções do Diretório Nacional de 9 de fevereiro de 2008 e 24 de março de 2008.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
PEC dos Vereadores é aprovada em segundo turno na Câmara dos Deputados
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou em segundo turno, na noite dessa quarta-feira, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 333/04, que cria 24 faixas de números de vereadores, de acordo com o tamanho da população de cada município. A matéria segue para votação no Senado. Caso a PEC seja promulgada até o dia 30 de junho, as novas regras poderão valer já na próxima eleição municipal, em outubro.
Para a menor faixa populacional, de até 15 mil habitantes, a câmara poderá ter no máximo 9 vereadores. A maior faixa é de 55 vereadores para o município com mais de 8 milhões de habitantes - o que atinge apenas a cidade de São Paulo.
O texto aprovado aumenta o número de vereadores dos atuais 51.748 para 59.791, mas reduz os gastos com vereadores de R$ 6 bilhões para R$ 4,8 bilhões anuais, porque o limite de gastos das câmaras foi fixado em 2% a 4,5% da arrecadação do município dentro de cinco faixas de receita total anual. Hoje, esse limite é de 5% a 8% da receita, variando com base no número de habitantes.
Essa proposta reduz efetivamente os gastos das câmaras de vereadores, ao contrário do que se alardeou quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reduziu o número de cadeiras em 2004 , afirmou o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia.
O texto, aprovado por 359 votos a 10 e 4 abstenções, foi fruto de uma emenda relatada pelo deputado Vitor Penido (DEM-MG). A PEC, de autoria do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), também diminui os percentuais de gastos com as câmaras calculados sobre a receita tributária dos municípios.
A PEC original elevava o número de vereadores dos atuais 51.748 para 57.295; e o substitutivo da comissão especial - assim como a emenda aprovada - propunha o aumento do número de cadeiras para 59.791.
O acordo para permitir o segundo turno sem cumprir o intervalo regimental de cinco sessões entre as duas votações surgiu, na noite desta quarta-feira, dentro de um clima de entusiasmo dos deputados, depois de terem analisado outras matérias em um dia que prometia muitas horas de obstrução.
Um acordo havia permitido a votação da Medida Provisória (MP) 410/07, que trancava a pauta. Assim, ficou liberado o caminho para outras matérias.
O que diz a PEC
Repasse do Executivo ao Legislativo municipal
Como era
Até 100 mil habitantes – 8%
De 100 mil a 300 mil habitantes – 7%
De 300 mil a 500 mil habitantes – 6%
A partir de 500 mil habitantes – 5%
Como ficou
Municípios com arrecadação até R$ 30 milhões – 4,5%
Municípios com arrecadação de R$ 30 a R$70 milhões – 3,75%
Municípios com arrecadação de R$ 70 a R$120 milhões – 3,5%
Municípios com arrecadação de R$ 120 a R$200 milhões – 2,75%
Municípios com arrecadação acima de R$200 milhões – 2%
Número de vereadores por cidade
Até 15 mil – 9 vereadores
De 15 a 30 mil – 11 vereadores
De 30 a 50 mil – 13 vereadores
De 50 a 80 mil – 15 vereadores
De 80 a 120 mil – 17 vereadores
De 120 a 160 mil – 19 vereadores
De 160 a 300 mil – 21 vereadores
De 300 a 450 mil – 23 vereadores
De 450 a 600 mil – 25 vereadores
De 600 a 750 mil – 27 vereadores
De 750 a 900 mil – 29 vereadores
De 900 a 1,05 milhão – 31 vereadores
De 1,05 a 1,2 milhão – 33 vereadores
De 1,2 a 1,3 milhão – 35 vereadores
De 1,3 a 1,5 milhão – 37 vereadores
De 1, 5 a 1,8 milhão – 39 vereadores
De 1,8 a 2,4 milhões – 41 vereadores
De 2,4 a 3 milhões – 43 vereadores
De 3 a 4 milhões – 45 vereadores
De 4 a 5 milhões – 47 vereadores
De 5 a 6 milhões – 49 vereadores
De 6 a 7 milhões – 51 vereadores
De 7 a 8 milhões – 53 vereadores
Mais de 8 milhões – 55 vereadores
Isto sim é oposição!
O parecer do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), sub-relator da CPI dos Cartões, não pediu o indiciamento de ninguém.
Isso é que é oposição! E olha que é oposição, pelo menos se diz...
Isso é que é oposição! E olha que é oposição, pelo menos se diz...
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Parabéns aos times mineiros!
Todos os times mineiros estão invictos no campeonato brasileiro! Já que o Cruzeiro líder isolado e com 100% de aproveitamento e não tomou nenhum gol. Já o Atlético e Ipatinga ainda não ganharam nenhum jogo. Espero que este começo sirva de alerta para que no próximo ano estes dois clubes não estejam jogando em dias diferentes da elite do futebol brasileiro! Afinal quem avisa amigo é!
Ministra Dilma na TV!
Quem diria, a toda poderosa Ministra chefe da casa civil Dilma Roussef esteve no programa do Jô Soares da rede Globo de televisão do último dia 26 de maio. Simpática e sorridente, Dilma falou de assuntos polêmicos da sua militância política. Tais como, sua ligação com o guerrilheiro Lamarca e sobre o assalto do cofre do Ademar de Barros.
Sobre Lamarca, a ministra falou da sua amizade com o guerrilheiro e de seus dotes culinários, já sobre o assalto ela desmentiu a sua participação colocando que este assunto é uma invenção.
A Ministra por sua vez demonstrou conhecimento e uma simpatia de candidata! Será que decola!
Sobre Lamarca, a ministra falou da sua amizade com o guerrilheiro e de seus dotes culinários, já sobre o assalto ela desmentiu a sua participação colocando que este assunto é uma invenção.
A Ministra por sua vez demonstrou conhecimento e uma simpatia de candidata! Será que decola!
Popularidade presidencial
Marcos Coimbra, sociólogo e cientista político
Ter um presidente popular faz alguma diferença para um país? Dizendo de outra forma, a popularidade presidencial traz algum benefício coletivo, transforma-se em alguma vantagem para os cidadãos?
Pode ser que não, que a existência de um governante com altos índices de apoio não queira dizer nada. Assim, para as pessoas, tanto faz que o presidente seja admirado e amado, quanto desprezado. Nada de relevante muda, pensando na coletividade.
É claro que muda para o próprio, pois é muito melhor ser querido que não o ser. Presidentes populares são presidentes satisfeitos, que recebem felicitações de seus assessores, que vivem clima ameno nos palácios. Quando novas pesquisas de opinião são divulgadas, são presidentes cuja alegria só aumenta.
Se, no entanto, forem prazeres apenas privados, não servem à sociedade. A aprovação popular se esgota em si mesma, não se transforma em força capaz de produzir resultados para todos. Fruídos na solidão, nada possuem de fecundo.
Pensando na nossa história política recente, em que o Fernando Henrique da crise cambial de 1999 e do apagão elétrico de 2001, com avaliação positiva abaixo de 10%, é, para o Brasil, diferente do Lula de hoje, que chega perto de 60% no mesmo indicador?
Chefes de governo impopulares, nos países democráticos, são lideranças com baixa capacidade de iniciativa e poucas condições de convivência frutífera com os outros poderes. Tornam-se reféns de quem controla o Congresso e outras instâncias de poder na sociedade, como a imprensa e os grupos de pressão. Sua agenda perde autonomia, sua autoridade passa a ser artificial. Falta-lhes legitimidade.
O contrário disso são os presidentes populares, como temos no Brasil, no início de cada mandato, quando estão em lua-de-mel com a opinião pública e ainda são pouco cobrados. Com os milhões de votos obtidos na eleição, todo presidente se sente forte para dialogar com o Congresso em posição altaneira. Pode enfrentar os núcleos de resistência às suas propostas que existem na sociedade.
E Lula, nosso recordista em matéria de popularidade presidencial, que está no seu sexto ano de governo com números em alta? O que faz com o apoio que obtém da sociedade? Poder-se-ia dizer que tem mantido seus compromissos fundamentais, seja para com os mais pobres (políticas sociais, por exemplo), seja para com o conjunto do país (estabilidade econômica, por exemplo). Isso é decisivo e o diferencia de seus antecessores que, aos olhos da maioria da população, não os mantiveram (uns mais, outros menos) e frustraram as expectativas neles depositadas.
Mas é pouco, para quem conta com tanto apoio. Em muitas áreas de governo, Lula poderia fazer mais do que fez e fará até o fim de seu período. Basta pensar no rol de reformas institucionais que deixa para seus sucessores.
Por razões de nossa história, talvez as pessoas cobrem pouco de Lula, pois não esperam muito de ninguém. Ao invés de achar que não precisa pensar nessas coisas, por ter a popularidade que tem, era ele quem deveria se cobrar mais.
Ter um presidente popular faz alguma diferença para um país? Dizendo de outra forma, a popularidade presidencial traz algum benefício coletivo, transforma-se em alguma vantagem para os cidadãos?
Pode ser que não, que a existência de um governante com altos índices de apoio não queira dizer nada. Assim, para as pessoas, tanto faz que o presidente seja admirado e amado, quanto desprezado. Nada de relevante muda, pensando na coletividade.
É claro que muda para o próprio, pois é muito melhor ser querido que não o ser. Presidentes populares são presidentes satisfeitos, que recebem felicitações de seus assessores, que vivem clima ameno nos palácios. Quando novas pesquisas de opinião são divulgadas, são presidentes cuja alegria só aumenta.
Se, no entanto, forem prazeres apenas privados, não servem à sociedade. A aprovação popular se esgota em si mesma, não se transforma em força capaz de produzir resultados para todos. Fruídos na solidão, nada possuem de fecundo.
Pensando na nossa história política recente, em que o Fernando Henrique da crise cambial de 1999 e do apagão elétrico de 2001, com avaliação positiva abaixo de 10%, é, para o Brasil, diferente do Lula de hoje, que chega perto de 60% no mesmo indicador?
Chefes de governo impopulares, nos países democráticos, são lideranças com baixa capacidade de iniciativa e poucas condições de convivência frutífera com os outros poderes. Tornam-se reféns de quem controla o Congresso e outras instâncias de poder na sociedade, como a imprensa e os grupos de pressão. Sua agenda perde autonomia, sua autoridade passa a ser artificial. Falta-lhes legitimidade.
O contrário disso são os presidentes populares, como temos no Brasil, no início de cada mandato, quando estão em lua-de-mel com a opinião pública e ainda são pouco cobrados. Com os milhões de votos obtidos na eleição, todo presidente se sente forte para dialogar com o Congresso em posição altaneira. Pode enfrentar os núcleos de resistência às suas propostas que existem na sociedade.
E Lula, nosso recordista em matéria de popularidade presidencial, que está no seu sexto ano de governo com números em alta? O que faz com o apoio que obtém da sociedade? Poder-se-ia dizer que tem mantido seus compromissos fundamentais, seja para com os mais pobres (políticas sociais, por exemplo), seja para com o conjunto do país (estabilidade econômica, por exemplo). Isso é decisivo e o diferencia de seus antecessores que, aos olhos da maioria da população, não os mantiveram (uns mais, outros menos) e frustraram as expectativas neles depositadas.
Mas é pouco, para quem conta com tanto apoio. Em muitas áreas de governo, Lula poderia fazer mais do que fez e fará até o fim de seu período. Basta pensar no rol de reformas institucionais que deixa para seus sucessores.
Por razões de nossa história, talvez as pessoas cobrem pouco de Lula, pois não esperam muito de ninguém. Ao invés de achar que não precisa pensar nessas coisas, por ter a popularidade que tem, era ele quem deveria se cobrar mais.
terça-feira, 27 de maio de 2008
Veto ao apoio do PSDB
Deu no Blog do Zé Dirceu
Por mais que reflita detidamente a respeito, não vejo como a direção nacional do PT pode aplicar uma regra relativa ao veto ao apoio do PSDB, quando ele está na cabeça da chapa, sem cair no casuísmo.
O PT, sua militância e direção e os que me acompanham sabem minha opinião sobre o lenga-lenga da convergência histórica entre PT e PSDB, sobre essa tese, vez ou outra levantada, de que as duas legendas poderiam se unir lá na frente, num futuro ainda que remoto. Todos sabem que como dirigente nacional do PT, e no Governo, nunca deixei de atuar na linha clara que nos separa do PSDB, ao mesmo tempo, sem me recusar a fazer alianças e acordos pontuais e necessários na disputa eleitoral e à vida política do país.
O PT se construiu e chegou ao governo por saber fazer alianças e, ao mesmo tempo, e sempre, saber manter sua identidade e seu programa. Percorremos um longo caminho e aprendizado que nos custaram muito. O PT não pode, agora, confundir uma eleição municipal e um acordo entre duas lideranças - com apoio da ampla maioria do partido e do eleitorado locais - com um acordo nacional ou com a sucessão em 2010, ainda que alguns de seus protagonistas ou apoiadores assim a tomem, ou assim a vejam.
Como sabemos que a imensa maioria do partido quer e terá um candidato próprio em 2010, e que isso depende não só do PT, mas do presidente Lula, da conjuntura eleitoral, e de nossos aliados, o melhor que fazemos é manter nossa coerência: ou vetamos todas as alianças ou autorizamos todas - repito, com as exceções de praxe exigidas pela nossa coerência e programa.
Por mais que reflita detidamente a respeito, não vejo como a direção nacional do PT pode aplicar uma regra relativa ao veto ao apoio do PSDB, quando ele está na cabeça da chapa, sem cair no casuísmo.
O PT, sua militância e direção e os que me acompanham sabem minha opinião sobre o lenga-lenga da convergência histórica entre PT e PSDB, sobre essa tese, vez ou outra levantada, de que as duas legendas poderiam se unir lá na frente, num futuro ainda que remoto. Todos sabem que como dirigente nacional do PT, e no Governo, nunca deixei de atuar na linha clara que nos separa do PSDB, ao mesmo tempo, sem me recusar a fazer alianças e acordos pontuais e necessários na disputa eleitoral e à vida política do país.
O PT se construiu e chegou ao governo por saber fazer alianças e, ao mesmo tempo, e sempre, saber manter sua identidade e seu programa. Percorremos um longo caminho e aprendizado que nos custaram muito. O PT não pode, agora, confundir uma eleição municipal e um acordo entre duas lideranças - com apoio da ampla maioria do partido e do eleitorado locais - com um acordo nacional ou com a sucessão em 2010, ainda que alguns de seus protagonistas ou apoiadores assim a tomem, ou assim a vejam.
Como sabemos que a imensa maioria do partido quer e terá um candidato próprio em 2010, e que isso depende não só do PT, mas do presidente Lula, da conjuntura eleitoral, e de nossos aliados, o melhor que fazemos é manter nossa coerência: ou vetamos todas as alianças ou autorizamos todas - repito, com as exceções de praxe exigidas pela nossa coerência e programa.
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Padres que querem ser candidatos se rebelam contra CNBB
Deu no Correio Braziliense
A fé, misturada à política, move muito mais do que montanhas: gera votos. Mas a combinação colocou em lados opostos setores da principal religião praticada no Brasil. Padres católicos interessados em concorrer nas eleições municipais de outubro se rebelaram contra carta do arcebispo de Mariana, dom Geraldo Lyrio Rocha —também presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) — retaliando a entrada dos sacerdotes na briga pelas prefeituras e câmaras municipais. À frente dos clérigos, a Associação Nacional de Presbíteros do Brasil (ANPB) destacou representante para rodar o país, selecionar e preparar candidatos.
O encarregado da catequização política é o vice-presidente da associação, Alívio Bervian, da paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Altamira, no Pará. O sacerdote justifica a tarefa que desempenha e a participação dos padres na política: “Mostra-me tua fé sem obras que te mostro minha fé com obras”, afirma, citando trecho da Bíblia que faz parte do livro Epístola de São Tiago.
A carta refratária ao lançamento de candidatos clérigos foi lida pelo próprio dom Geraldo Lyrio, no 18º Encontro de Presbíteros e Diáconos da Arquidiocese de Mariana, realizado entre 22 e 25 de abril. O texto, conforme padres que participaram da reunião, afirma que os clérigos candidatos terão as atividades sacerdotais restringidas. Não poderão realizar missa, casamentos ou batizados durante a campanha. Na hipótese de vencerem as eleições, o impedimento segue ao longo de todo o mandato. A reportagem do Estado de Minas não conseguiu falar com o presidente da CNBB.
O posicionamento do arcebispo é a mais nova investida da Igreja Católica contra candidatos padres. Em 2001, a cúpula da CNBB, em Brasília, publicou o Documento 67 que, com base no Código de Direito Canônico, de 1983, pregava contra a participação de sacerdotes da religião nas eleições. Um dos trechos afirmava que “os clérigos são proibidos de assumir cargos públicos que implicam participação no poder civil”. A publicação afirmava ainda haver restrições quanto à atuação político-partidária dos padres e que a filiação a legendas estava condicionada “a juízo da competente autoridade eclesiástica” (bispos e arcebispos) desde que para defesa dos direitos da Igreja ou para promoção do bem comum.
Pressão
O texto tinha em vista o pleito de 2002, quando foram eleitos deputados estaduais, federais, senadores, governadores e presidente da República. Dois anos depois, a CNBB editou nova publicação contrária à participação dos padres na política, desta vez, para as eleições municipais de 2004. A pressão não impediu que sete padres fossem eleitos prefeitos somente em Minas Gerais: venceram em Ouro Branco e Rio Manso (região central), Bom Jesus do Galho (Vale do Rio Doce), Manhumirim e Guiricema (Zona da Mata) São Francisco (norte) e Bonfinópolis de Minas (região noroeste do estado). “Uma coisa é o que a Igreja tem que declarar oficialmente. Outra é a posição individualizada de cada padre”, afirma o sacerdote Alívio Bervian.
O vice-presidente da ANPB já prepara a argumentação para rebater o posicionamento da Regional Leste da CNBB. “Vamos questionar os bispos , dizendo que não podem agir dessa forma. O padre, além de cristão, é cidadão. Aqueles que criticam os clérigos na política deveriam ser contra também os sacerdotes católicos professores e fazendeiros, já que estão se beneficiando pessoalmente (recebendo salários e retirando lucros dos negócios) e não estão colaborando tanto com a sociedade.”Segundo ele, o ideal é que os padres não consultem a CNBB para se lançarem candidatos. “Se perguntar, recebe um não. Então, é melhor seguir a consciência, a convicção”, diz.
Ordenado há 25 anos, Alívio, de 60 anos, é um antigo conhecido da CNBB para assuntos polêmicos. “Um dia, comentei com o bispo que iria a um encontro de padres casados. A resposta foi que ele iria me repreender. Afirmei que não queria licença para participar, mas que já estava indo para a reunião”, diz o clérigo, que não é casado. Alívio afirma não se lembrar do nome do bispo, mas ressalta que foi ameaçado de retaliação, que nunca ocorreu.
A dificuldade da CNBB em inibir a participação de padres em eleições ocorre porque parte dos bispos não são contra clérigos assumirem mandatos. Um exemplo é o ex-presidente da CNBB, dom Luciano Mendes de Almeida, morto em 2006. Apesar de toda a vontade política, o vice-presidente da ANPB afirma não ter um levantamento sobre o número de padres que deverão se candidatar em outubro. A associação tem cerca de 1,4 mil filiados em todo o país. “Ainda estamos vendo. Minas é um estado que surpreendeu, por exemplo. Para mim, era um estado tradicional, mas vemos aí sete municípios com prefeitos padres”, diz.
A fé, misturada à política, move muito mais do que montanhas: gera votos. Mas a combinação colocou em lados opostos setores da principal religião praticada no Brasil. Padres católicos interessados em concorrer nas eleições municipais de outubro se rebelaram contra carta do arcebispo de Mariana, dom Geraldo Lyrio Rocha —também presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) — retaliando a entrada dos sacerdotes na briga pelas prefeituras e câmaras municipais. À frente dos clérigos, a Associação Nacional de Presbíteros do Brasil (ANPB) destacou representante para rodar o país, selecionar e preparar candidatos.
O encarregado da catequização política é o vice-presidente da associação, Alívio Bervian, da paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Altamira, no Pará. O sacerdote justifica a tarefa que desempenha e a participação dos padres na política: “Mostra-me tua fé sem obras que te mostro minha fé com obras”, afirma, citando trecho da Bíblia que faz parte do livro Epístola de São Tiago.
A carta refratária ao lançamento de candidatos clérigos foi lida pelo próprio dom Geraldo Lyrio, no 18º Encontro de Presbíteros e Diáconos da Arquidiocese de Mariana, realizado entre 22 e 25 de abril. O texto, conforme padres que participaram da reunião, afirma que os clérigos candidatos terão as atividades sacerdotais restringidas. Não poderão realizar missa, casamentos ou batizados durante a campanha. Na hipótese de vencerem as eleições, o impedimento segue ao longo de todo o mandato. A reportagem do Estado de Minas não conseguiu falar com o presidente da CNBB.
O posicionamento do arcebispo é a mais nova investida da Igreja Católica contra candidatos padres. Em 2001, a cúpula da CNBB, em Brasília, publicou o Documento 67 que, com base no Código de Direito Canônico, de 1983, pregava contra a participação de sacerdotes da religião nas eleições. Um dos trechos afirmava que “os clérigos são proibidos de assumir cargos públicos que implicam participação no poder civil”. A publicação afirmava ainda haver restrições quanto à atuação político-partidária dos padres e que a filiação a legendas estava condicionada “a juízo da competente autoridade eclesiástica” (bispos e arcebispos) desde que para defesa dos direitos da Igreja ou para promoção do bem comum.
Pressão
O texto tinha em vista o pleito de 2002, quando foram eleitos deputados estaduais, federais, senadores, governadores e presidente da República. Dois anos depois, a CNBB editou nova publicação contrária à participação dos padres na política, desta vez, para as eleições municipais de 2004. A pressão não impediu que sete padres fossem eleitos prefeitos somente em Minas Gerais: venceram em Ouro Branco e Rio Manso (região central), Bom Jesus do Galho (Vale do Rio Doce), Manhumirim e Guiricema (Zona da Mata) São Francisco (norte) e Bonfinópolis de Minas (região noroeste do estado). “Uma coisa é o que a Igreja tem que declarar oficialmente. Outra é a posição individualizada de cada padre”, afirma o sacerdote Alívio Bervian.
O vice-presidente da ANPB já prepara a argumentação para rebater o posicionamento da Regional Leste da CNBB. “Vamos questionar os bispos , dizendo que não podem agir dessa forma. O padre, além de cristão, é cidadão. Aqueles que criticam os clérigos na política deveriam ser contra também os sacerdotes católicos professores e fazendeiros, já que estão se beneficiando pessoalmente (recebendo salários e retirando lucros dos negócios) e não estão colaborando tanto com a sociedade.”Segundo ele, o ideal é que os padres não consultem a CNBB para se lançarem candidatos. “Se perguntar, recebe um não. Então, é melhor seguir a consciência, a convicção”, diz.
Ordenado há 25 anos, Alívio, de 60 anos, é um antigo conhecido da CNBB para assuntos polêmicos. “Um dia, comentei com o bispo que iria a um encontro de padres casados. A resposta foi que ele iria me repreender. Afirmei que não queria licença para participar, mas que já estava indo para a reunião”, diz o clérigo, que não é casado. Alívio afirma não se lembrar do nome do bispo, mas ressalta que foi ameaçado de retaliação, que nunca ocorreu.
A dificuldade da CNBB em inibir a participação de padres em eleições ocorre porque parte dos bispos não são contra clérigos assumirem mandatos. Um exemplo é o ex-presidente da CNBB, dom Luciano Mendes de Almeida, morto em 2006. Apesar de toda a vontade política, o vice-presidente da ANPB afirma não ter um levantamento sobre o número de padres que deverão se candidatar em outubro. A associação tem cerca de 1,4 mil filiados em todo o país. “Ainda estamos vendo. Minas é um estado que surpreendeu, por exemplo. Para mim, era um estado tradicional, mas vemos aí sete municípios com prefeitos padres”, diz.
Lula e Aécio, bons amigos...
Fonte Blog do Noblat
Fernando Henrique Cardoso e José Serra trocam alfinetadas, falam mal um do outro para terceiros, mas são grandes amigos. Lula e Aécio Neves procedem da mesma forma.
“Quando soube da história do Ronaldo com três travestis, me preocupei. Mas depois pensei assim: ainda bem que Aécio não estava no meio”, confidenciou Lula em conversa recente com um assessor.
“Convidei Lula para o jogo Brasil x Argentina no próximo dia 18, em Belo Horizonte. Mas ele me disse que evita estádios desde que foi vaiado no Maracanã”, contou Aécio a um dos seus secretários.
Fernando Henrique Cardoso e José Serra trocam alfinetadas, falam mal um do outro para terceiros, mas são grandes amigos. Lula e Aécio Neves procedem da mesma forma.
“Quando soube da história do Ronaldo com três travestis, me preocupei. Mas depois pensei assim: ainda bem que Aécio não estava no meio”, confidenciou Lula em conversa recente com um assessor.
“Convidei Lula para o jogo Brasil x Argentina no próximo dia 18, em Belo Horizonte. Mas ele me disse que evita estádios desde que foi vaiado no Maracanã”, contou Aécio a um dos seus secretários.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Comunicação Alternativa
Por Leonardo Koury
Ao longo destas últimas décadas, com a facilidade que a tecnologia trouxe e seus avanços na área da comunicação, podemos hoje contrapor a grande mídia, expor idéias, além de não ficarmos reféns de uma única opinião.
Os mecanismos virtuais como os sítios de busca dão oportunidade de conhecer extremos em determinados assuntos além de imagens e artigos acadêmicos, que por mais prejudiciais que alguns teóricos dizem, nenhum deles ao mesmo tempo poderia dizer que por trás destes prejuízos existe um novo mundo que se forma em bits.
Imaginar que poderemos que segundos ter noticias que acontecem em todo espaço terrestre ou assistir ao vivo as duas torres sede do capitalismo mundial sendo atacadas sem cortes e posteriormente a isso não ficarmos reféns apenas as informações do New York Times, mas poder acessar além de outros grandes meios de comunicação à opinião dos internautas e blogueiros que contribuem muito para democratizar a informação e nos fazer ter novas percepções de mundo.
Vislumbrar nas comunidades do Orkut uma forma de debate instantâneo e de busca de velhos e novos amigos sem mesmo sair da sua casa, combater facilmente até práticas de racismo e pedofilia utilizando provas documentais geradas pelos próprios internautas que cometem tal crime, além de fazer deste um espaço para divulgação de eventos, cursos, serviços e projetos pessoais ou coletivos.
Milton Santos quando dialoga sobre a democratização do espaço geográfico vislumbraria na Internet uma nova forma de organização de espaço, qual alguém desfavorecido sócio-economicamente tem condições de se expor e conquistar ares e informações que dentro do nosso modelo de organização atual jamais poderiam ser buscados de forma tão fácil quanto a Internet faz.
O maior ganho da Internet, que quando criada nem mesmo era sua intenção, seria a democracia qual hoje faz levá-la a ser o principal meio de comunicação diário para milhões de pessoas em todo mundo, sendo em e-mail, blog, serviços de mensagens instantâneas, home pages, ver na Internet uma forma alternativa de se poder organizar dentro de um sistema democrático. se para Jean Jacques Rousseau, se a esperança renasce com a democracia, nas linhas virtuais da composição informativa nasce o saber coletivo e o contraponto a “única idéia”.
Leonardo Koury Martins é graduando de Serviço Social pelo Centro Universitário UNA, Assessor de Políticas de Juventude da Coordenadoria Municipal da Juventude de Belo Horizonte.
Ao longo destas últimas décadas, com a facilidade que a tecnologia trouxe e seus avanços na área da comunicação, podemos hoje contrapor a grande mídia, expor idéias, além de não ficarmos reféns de uma única opinião.
Os mecanismos virtuais como os sítios de busca dão oportunidade de conhecer extremos em determinados assuntos além de imagens e artigos acadêmicos, que por mais prejudiciais que alguns teóricos dizem, nenhum deles ao mesmo tempo poderia dizer que por trás destes prejuízos existe um novo mundo que se forma em bits.
Imaginar que poderemos que segundos ter noticias que acontecem em todo espaço terrestre ou assistir ao vivo as duas torres sede do capitalismo mundial sendo atacadas sem cortes e posteriormente a isso não ficarmos reféns apenas as informações do New York Times, mas poder acessar além de outros grandes meios de comunicação à opinião dos internautas e blogueiros que contribuem muito para democratizar a informação e nos fazer ter novas percepções de mundo.
Vislumbrar nas comunidades do Orkut uma forma de debate instantâneo e de busca de velhos e novos amigos sem mesmo sair da sua casa, combater facilmente até práticas de racismo e pedofilia utilizando provas documentais geradas pelos próprios internautas que cometem tal crime, além de fazer deste um espaço para divulgação de eventos, cursos, serviços e projetos pessoais ou coletivos.
Milton Santos quando dialoga sobre a democratização do espaço geográfico vislumbraria na Internet uma nova forma de organização de espaço, qual alguém desfavorecido sócio-economicamente tem condições de se expor e conquistar ares e informações que dentro do nosso modelo de organização atual jamais poderiam ser buscados de forma tão fácil quanto a Internet faz.
O maior ganho da Internet, que quando criada nem mesmo era sua intenção, seria a democracia qual hoje faz levá-la a ser o principal meio de comunicação diário para milhões de pessoas em todo mundo, sendo em e-mail, blog, serviços de mensagens instantâneas, home pages, ver na Internet uma forma alternativa de se poder organizar dentro de um sistema democrático. se para Jean Jacques Rousseau, se a esperança renasce com a democracia, nas linhas virtuais da composição informativa nasce o saber coletivo e o contraponto a “única idéia”.
Leonardo Koury Martins é graduando de Serviço Social pelo Centro Universitário UNA, Assessor de Políticas de Juventude da Coordenadoria Municipal da Juventude de Belo Horizonte.
terça-feira, 20 de maio de 2008
A casa não pode parar
Com a pauta destrancada, a Câmara dos Deputados deve analisar uma série de assuntos nesta semana, apesar do feriado. O presidente da casa, Arlindo Chinaglia, deve convocar sessão extraordinária para a votação de mais projetos. Um deles é o que cria cotas para negros, índios e alunos de escolas públicas em universidades federais. O tema mais que polêmico, e que mereceu até manifesto anticotas assinado por gente famosa, como Caetano Veloso e Ferreira Gullar, promete muita discussão.
Nota de esclarecimento do deputado Reginaldo Lopes sobre coluna publicada no Jornal Estado de Minas
De acordo com a nota publicada pela coluna “Em dia com a Política” do Jornal Estado de Minas, deste dia 19 de maio de 2008, titulo “Non gratos”, relata que o atual presidente do PT-MG e deputado federal Reginaldo Lopes votou a favor da coligação, dizendo o seguinte: “Como presidente, ele poderia deixar para votar apenas em caso de empate, mas preferiu levantar o seu crachá na hora da contagem”.
Esta nota vem esclarecer que está afirmação acima não procede, pois logo após a votação do Diretório Estadual em coletiva o deputado Reginaldo Lopes fez questão de mencionar para todos que seu voto seria de abstenção já que ele não precisou dar o voto de minerva, caso houvesse empate.
Durante todo o processo que antecedeu a aprovação desta aliança pelo Encontro Municipal do PT de BH, o deputado Reginaldo Lopes se pautou pela coerência se posicionando claramente a favor de que o Partido dos Trabalhadores deveria ter candidato próprio e quais eram os riscos desta coligação.
Na votação que decidiu favorável a inclusão do PSDB na coligação para a próxima eleição municipal de Belo Horizonte estiveram presentes os 61 membros do diretório. Foram contabilizado 58 votos sendo, 29 a favor, 26 contrários e 3 abstenções. Porém, faltaram contabilizar 3 votos, sendo eles: um voto de um membro que se ausentou, um voto de João Batista Pereira que contava os votos e acabou não contando o seu próprio que seria a favor e por fim o voto do presidente Reginaldo Lopes, que não mais seria necessário.
Vale ressaltar que o presidente do partido, Reginaldo Lopes, não se ateve a manifestar posicionamento durante a reunião do diretório, ficando, exclusivamente, no papel de garantir democraticamente, a decisão soberana de cada membro dessa instância estadual.
Esta nota vem esclarecer que está afirmação acima não procede, pois logo após a votação do Diretório Estadual em coletiva o deputado Reginaldo Lopes fez questão de mencionar para todos que seu voto seria de abstenção já que ele não precisou dar o voto de minerva, caso houvesse empate.
Durante todo o processo que antecedeu a aprovação desta aliança pelo Encontro Municipal do PT de BH, o deputado Reginaldo Lopes se pautou pela coerência se posicionando claramente a favor de que o Partido dos Trabalhadores deveria ter candidato próprio e quais eram os riscos desta coligação.
Na votação que decidiu favorável a inclusão do PSDB na coligação para a próxima eleição municipal de Belo Horizonte estiveram presentes os 61 membros do diretório. Foram contabilizado 58 votos sendo, 29 a favor, 26 contrários e 3 abstenções. Porém, faltaram contabilizar 3 votos, sendo eles: um voto de um membro que se ausentou, um voto de João Batista Pereira que contava os votos e acabou não contando o seu próprio que seria a favor e por fim o voto do presidente Reginaldo Lopes, que não mais seria necessário.
Vale ressaltar que o presidente do partido, Reginaldo Lopes, não se ateve a manifestar posicionamento durante a reunião do diretório, ficando, exclusivamente, no papel de garantir democraticamente, a decisão soberana de cada membro dessa instância estadual.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Ranking polêmico!
A revista VIP, da Editora Abril, publicou na edição deste mês um novo ranking dos times de futebol brasileiros. A publicação fez um levantamento tomando como base o ano de 2003, quando o Brasileirão começou a valer por pontos corridos.
Nessa análise foram levados em consideração cinco critérios; ranking dos pontos (somatória dos pontos conquistados nas últimas cinco edições do campeonato brasileiro), média de público em casa, convocados para a seleção, rebaixamento e por últimos, títulos conquistados.
Logo que foi publicado, a polêmica estava formada, pois, clubes centenários e com tradição no futebol circulam entre os considerados médios, tais como; Corinthians (SP), Palmeiras (SP) e Fluminense (RJ). Pior ainda ficou a classificação de Vasco (RJ), Botafogo (RJ), Atlético (MG) e Grêmio (RS), times de grandes torcidas e que fazem parte da história do nosso futebol, ficaram entre os pequenos e minúsculos.
Sem querer ser crítico, mas, dando uma alfinetada! Sou um eterno defensor de que torcida não se comemora somente aniversário de time e sim títulos! Mas acho que o principal objetivo da VIP em divulgar esse balanço era o de polemizar em cima do tema, afinal, começou agora o Brasileirão 2008.
Mesmo com todo o trabalho de pesquisa feito pela revista, entendo que alguns equívocos foram cometidos, tanto na parte dos critérios adotados, como no vocabulário utilizado na classificação. Pois, o termo “Minúsculo”, eu considero pejorativo. Outros aspectos, que em minha opinião, são relevantes, e que não foram citados, é o fator torcida e a paixão dela pelo clube. E mais! Acredito que cinco anos é um tempo curto para uma análise como essa. Afinal conhecemos histórias, que não são raras, de clubes que ficam anos de jejum e mesmo assim não podem ser tratados como pequenos ou nanicos.
Gostaria de encerrar o meu comentário, deixando uma sugestão. Que tal fazer um levantamento para ver o quanto cada presidente, diretor e cartola de clubes brasileiros ganharam em cinco anos? Acho que essa seria uma boa pauta!
Veja o Ranking completo no site da revista VIP
Nessa análise foram levados em consideração cinco critérios; ranking dos pontos (somatória dos pontos conquistados nas últimas cinco edições do campeonato brasileiro), média de público em casa, convocados para a seleção, rebaixamento e por últimos, títulos conquistados.
Logo que foi publicado, a polêmica estava formada, pois, clubes centenários e com tradição no futebol circulam entre os considerados médios, tais como; Corinthians (SP), Palmeiras (SP) e Fluminense (RJ). Pior ainda ficou a classificação de Vasco (RJ), Botafogo (RJ), Atlético (MG) e Grêmio (RS), times de grandes torcidas e que fazem parte da história do nosso futebol, ficaram entre os pequenos e minúsculos.
Sem querer ser crítico, mas, dando uma alfinetada! Sou um eterno defensor de que torcida não se comemora somente aniversário de time e sim títulos! Mas acho que o principal objetivo da VIP em divulgar esse balanço era o de polemizar em cima do tema, afinal, começou agora o Brasileirão 2008.
Mesmo com todo o trabalho de pesquisa feito pela revista, entendo que alguns equívocos foram cometidos, tanto na parte dos critérios adotados, como no vocabulário utilizado na classificação. Pois, o termo “Minúsculo”, eu considero pejorativo. Outros aspectos, que em minha opinião, são relevantes, e que não foram citados, é o fator torcida e a paixão dela pelo clube. E mais! Acredito que cinco anos é um tempo curto para uma análise como essa. Afinal conhecemos histórias, que não são raras, de clubes que ficam anos de jejum e mesmo assim não podem ser tratados como pequenos ou nanicos.
Gostaria de encerrar o meu comentário, deixando uma sugestão. Que tal fazer um levantamento para ver o quanto cada presidente, diretor e cartola de clubes brasileiros ganharam em cinco anos? Acho que essa seria uma boa pauta!
Veja o Ranking completo no site da revista VIP
sábado, 17 de maio de 2008
Gattai, luto pela morte da última anarquista!
Morreu, às 16h30, deste sábado (17), em Salvador, a escritora Zélia Gattai, aos 91 anos. Internada desde 31 de março deste ano, no Hospital da Bahia, ela estava sendo mantida sedada e em regime de ventilação mecânica.O quadro clínico da viúva do escritor Jorge Amado (1912 - 2001) se agravou na última semana. Na manhã deste sábado, os médicos chegaram a divulgar um boletim dizendo que o estado de Gattai era gravíssimo, apresentando quadro clínico de choque circulatório irreversível.
No ano da morte de Jorge Amado, em 2001, a escritora foi eleita membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), para cadeira anteriormente ocupada por Amado, que teve Machado de Assis como primeiro ocupante e José de Alencar como patrono.
Filha de imigrantes italianos, Zélia Gattai participou, na adolescência, com a família, do movimento político-operário anarquista. Sua estréia tardia na literatura, em 1979, reflete essa época. "Anarquistas, graças a Deus", ao completar quase trinta anos da primeira edição, já contava mais de duzentos mil exemplares vendidos no Brasil.
Sua obra é composta de nove livros de memórias, três livros infantis, uma fotobiografia e um romance. Alguns de seus livros foram traduzidos para o francês, o italiano, o espanhol, o alemão e o russo.
Fonte portal UAI
No ano da morte de Jorge Amado, em 2001, a escritora foi eleita membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), para cadeira anteriormente ocupada por Amado, que teve Machado de Assis como primeiro ocupante e José de Alencar como patrono.
Filha de imigrantes italianos, Zélia Gattai participou, na adolescência, com a família, do movimento político-operário anarquista. Sua estréia tardia na literatura, em 1979, reflete essa época. "Anarquistas, graças a Deus", ao completar quase trinta anos da primeira edição, já contava mais de duzentos mil exemplares vendidos no Brasil.
Sua obra é composta de nove livros de memórias, três livros infantis, uma fotobiografia e um romance. Alguns de seus livros foram traduzidos para o francês, o italiano, o espanhol, o alemão e o russo.
Fonte portal UAI
Deu na imprensa!
O PT mantém com destaque em sua página na internet a notícia do manifesto apresentado à direção nacional por um grupo de militantes contrários à aliança com o PSDB na capital mineira, entregue na terça-feira. Nenhum registro com destaque para a decisão do diretório mineiro, que aprovou anteontem, a dobradinha com os tucanos. A decisão, que pode amolecer o coração do diretório nacional, mereceu um curto registro na relação de notícias.
Jornal Estado de Minas _ pinga fogo - 17 de maio de 2008
Jornal Estado de Minas _ pinga fogo - 17 de maio de 2008
Frase do dia
"Eu sempre soube que tudo poderia acabar qualquer dia."
Sibá Machado - (suplente da senadora Marina Silva)
Sibá Machado - (suplente da senadora Marina Silva)
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Diretório Estadual debate políticas de aliança em Minas
Aproximadamente 200 pedidos de aliança, vindos de todo o estado, foram analisados. Alianças de Belo Horizonte e Montes Claros foram aprovadas.
O Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais (PTMG) se reuniu na tarde de ontem, na Escola do Legislativo, em Belo Horizonte, para debater as políticas de aliança no estado, referentes às Eleições Municipais desse ano.
No caso específico de Belo Horizonte, foi aprovado por 29 votos a 26, com três abstenções, o apoio do PSDB e PPS à chapa majoritária, encabeçada pelos candidatos à prefeitura, Márcio de Araújo Lacerda (PSB) e pelo vice, deputado estadual Roberto de Carvalho (PT), na dobradinha PSB/PT.
Participaram da reunião os 61 membros do Diretório Estadual, além de militantes, lideranças petistas e personalidades históricas da legenda. Foram analisados cerca de 200 pedidos de aliança de todo o estado.
Já para Montes Claros, no Norte de Minas, está confirmado o apoio à reeleição de Athos Avelino (PPS), com vice-candidato do PT. A decisão afirma a política de aliança iniciada em 2004 pelos dois partidos.
Segundo o presidente do PT de Minas e deputado federal Reginaldo Lopes, o DE vai solicitar ao Diretório Nacional a prorrogação para o dia 26 de junho do prazo de envio das novas propostas de alianças com partidos fora da base do governo Lula.
Próximos Passos
De acordo com a resolução da Comissão Executiva Nacional, cidade com mais de 200 mil eleitores e retransmissor de programas de televisão, os pedidos deverão ser analisados pela instância nacional.
Hoje (16 de maio)PT de Minas encaminha ao Diretório Nacional a decisão oficial sobre a inclusão do PSDB e PPS para as eleições em Belo Horizonte.
26 de maio Executiva Nacional do PT se reúne para decidir se aprova ou não a inclusão do PSDB e PPS.
Dia 30 de maio Diretório Nacional se reúne para tomar a decisão final, caso a Executiva não faça antes.
O Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais (PTMG) se reuniu na tarde de ontem, na Escola do Legislativo, em Belo Horizonte, para debater as políticas de aliança no estado, referentes às Eleições Municipais desse ano.
No caso específico de Belo Horizonte, foi aprovado por 29 votos a 26, com três abstenções, o apoio do PSDB e PPS à chapa majoritária, encabeçada pelos candidatos à prefeitura, Márcio de Araújo Lacerda (PSB) e pelo vice, deputado estadual Roberto de Carvalho (PT), na dobradinha PSB/PT.
Participaram da reunião os 61 membros do Diretório Estadual, além de militantes, lideranças petistas e personalidades históricas da legenda. Foram analisados cerca de 200 pedidos de aliança de todo o estado.
Já para Montes Claros, no Norte de Minas, está confirmado o apoio à reeleição de Athos Avelino (PPS), com vice-candidato do PT. A decisão afirma a política de aliança iniciada em 2004 pelos dois partidos.
Segundo o presidente do PT de Minas e deputado federal Reginaldo Lopes, o DE vai solicitar ao Diretório Nacional a prorrogação para o dia 26 de junho do prazo de envio das novas propostas de alianças com partidos fora da base do governo Lula.
Próximos Passos
De acordo com a resolução da Comissão Executiva Nacional, cidade com mais de 200 mil eleitores e retransmissor de programas de televisão, os pedidos deverão ser analisados pela instância nacional.
Hoje (16 de maio)PT de Minas encaminha ao Diretório Nacional a decisão oficial sobre a inclusão do PSDB e PPS para as eleições em Belo Horizonte.
26 de maio Executiva Nacional do PT se reúne para decidir se aprova ou não a inclusão do PSDB e PPS.
Dia 30 de maio Diretório Nacional se reúne para tomar a decisão final, caso a Executiva não faça antes.
Minc compra briga com aliados
Novo ministro do Meio Ambiente acusa governador do Mato Grosso de forçar fronteira agrícola sem respeitar preservação e diz que convidará petista para posto ocupado por Mangabeira Unger
Brasília – Antes mesmo de assumir o Ministério do Meio Ambiente, o petista Carlos Minc comprou briga ontem com dois aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: o ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, e o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR). Falando da França, onde cumpre agenda como secretário estadual do Rio, Minc desferiu o primeiro golpe contra Maggi. Em coro com a ex-ministra Marina Silva, acusou-o de forçar a ampliação da fronteira agrícola, sobretudo da soja, sem respeitar a preservação ambiental e o combate ao desmatamento. “Você pega o governador de Mato Grosso, ele próprio o maior produtor de soja no mundo, com a polícia na mão dele. E, se deixar, ele planta soja até nos Andes. Então, não é mole”, declarou Minc.
Brasília – Antes mesmo de assumir o Ministério do Meio Ambiente, o petista Carlos Minc comprou briga ontem com dois aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: o ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, e o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR). Falando da França, onde cumpre agenda como secretário estadual do Rio, Minc desferiu o primeiro golpe contra Maggi. Em coro com a ex-ministra Marina Silva, acusou-o de forçar a ampliação da fronteira agrícola, sobretudo da soja, sem respeitar a preservação ambiental e o combate ao desmatamento. “Você pega o governador de Mato Grosso, ele próprio o maior produtor de soja no mundo, com a polícia na mão dele. E, se deixar, ele planta soja até nos Andes. Então, não é mole”, declarou Minc.
Frase do dia
“É preferível um filho vivo no colo de outro do que ter um morto no seu colo.”
Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente
Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente
quinta-feira, 15 de maio de 2008
PT de Minas aprova aliança para Prefeitura de BH
Em reunião nesta quinta-feira, em Belo Horizonte, o Diretório Estadual do PT aprovou a formação de uma coligação para disputar as eleições deste ano. O partido, que tem o PSB como aliado para concorrer à Prefeitura de BH, incluiu ainda na chapa o PSDB e o PPS. A decisão final, porém, dependerá do Diretório Nacional do PT, o que deverá ocorrer em 26 deste mês, em Brasília.
A definição sobre a formação da coligação para disputar a Prefeitura de BH ocorreu em votação do Diretório Estadual. Com 29 votos, os petistas mineiros favoráveis à chapa unificada foram maioria, com 26 contra. Houve ainda três abstenções.
A definição sobre a formação da coligação para disputar a Prefeitura de BH ocorreu em votação do Diretório Estadual. Com 29 votos, os petistas mineiros favoráveis à chapa unificada foram maioria, com 26 contra. Houve ainda três abstenções.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Maio de 68 quarenta anos depois
Reflexões e Homenagens
Maio de 68. As ruas de Paris são tomadas por estudantes, sindicalistas e intelectuais. Uma greve geral sem proporções até então implode na frança e marca o rompimento com as velhas tradições políticas sociais e culturais. Crítico, revolucionário e libertário, este movimento é o ponto alto de um ano em ebulição, cujos acontecimentos mudaram a história da humanidade: a primavera de Praga, o assassinato de Martin Luther King, as contestações à guerra do Vietnã, a contracultura, o movimento hippie. No Brasil, é o ano da morte do estudante Edson Luís, da greve em contagem, do recrudescimento da ditadura, com a edição do AI 5, época da Tropicália e de movimentos de vanguarda nas artes plásticas, literatura e cinema.
Quatro décadas depois, quais os significados dos ideais políticos, sociais e culturais defendidos pelos que fizeram 68? O que persiste e o que se perdeu nestas últimas décadas e quais as lições para o futuro? Para refletir sobre estas questões e homenagear os que participaram da efervescência política e cultural daquela época, em Minas e no país.
Os vereadores Neila Batista (PT-BH) e Carlão Pereira (PT-BH), Convidam você para participar da sessão solene “Maio de 68, quarenta anos depois”, realizar-se no dia 19 de maio de 2008, às 15h, na Câmara municipal de Belo Horizonte.
Maio de 68. As ruas de Paris são tomadas por estudantes, sindicalistas e intelectuais. Uma greve geral sem proporções até então implode na frança e marca o rompimento com as velhas tradições políticas sociais e culturais. Crítico, revolucionário e libertário, este movimento é o ponto alto de um ano em ebulição, cujos acontecimentos mudaram a história da humanidade: a primavera de Praga, o assassinato de Martin Luther King, as contestações à guerra do Vietnã, a contracultura, o movimento hippie. No Brasil, é o ano da morte do estudante Edson Luís, da greve em contagem, do recrudescimento da ditadura, com a edição do AI 5, época da Tropicália e de movimentos de vanguarda nas artes plásticas, literatura e cinema.
Quatro décadas depois, quais os significados dos ideais políticos, sociais e culturais defendidos pelos que fizeram 68? O que persiste e o que se perdeu nestas últimas décadas e quais as lições para o futuro? Para refletir sobre estas questões e homenagear os que participaram da efervescência política e cultural daquela época, em Minas e no país.
Os vereadores Neila Batista (PT-BH) e Carlão Pereira (PT-BH), Convidam você para participar da sessão solene “Maio de 68, quarenta anos depois”, realizar-se no dia 19 de maio de 2008, às 15h, na Câmara municipal de Belo Horizonte.
Marina Silva deixa o governo
Ministra do Meio Ambiente pede demissão depois de Lula ter dado comando de plano da Amazônia para o colega Mangabeira Unger
Brasília – Seringueira, amiga de Chico Mendes, reconhecida mundialmente pela defesa da Floresta Amazônica, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, pediu demissão ontem de manhã. Tomou a decisão depois de agüentar seis anos de embates sistemáticos e dezenas de derrotas dentro do governo. O último estresse para ela foi a escolha de Mangabeira Unger, ministro da Secretaria Especial de Planejamento de Longo Prazo, para coordenar o Plano da Amazônia Sustentável (PAS). Marina reassumirá nos próximos dias o mandato de senadora, conquistado em 2002 pelo PT do Acre, no lugar do suplente Sibá Machado. Toda a cúpula da pasta entregou o cargo em solidariedade à chefe.
Brasília – Seringueira, amiga de Chico Mendes, reconhecida mundialmente pela defesa da Floresta Amazônica, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, pediu demissão ontem de manhã. Tomou a decisão depois de agüentar seis anos de embates sistemáticos e dezenas de derrotas dentro do governo. O último estresse para ela foi a escolha de Mangabeira Unger, ministro da Secretaria Especial de Planejamento de Longo Prazo, para coordenar o Plano da Amazônia Sustentável (PAS). Marina reassumirá nos próximos dias o mandato de senadora, conquistado em 2002 pelo PT do Acre, no lugar do suplente Sibá Machado. Toda a cúpula da pasta entregou o cargo em solidariedade à chefe.
Lula atua em favor da aliança
ELEIÇÕES EM BH – Estado de Minas- 14 de maio
Presidente pretende agir nos bastidores para viabilizar coligação entre PT e PSDB que terá o secretário Márcio Lacerda, do PSB, como candidato a prefeito de Belo Horizonte
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai atuar nos bastidores para viabilizar a aliança com o PSDB, que será encabeçada pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Márcio Lacerda (PSB), na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte. O caminho será uma negociação direta entre os comandos nacionais do PT e do PSB e pode envolver costuras para apoio a candidaturas petistas em outras capitais. Depois de se reunir ontem com o governador Aécio Neves (PSDB), principal articulador tucano da aliança, o presidente Lula chamou o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, no início da noite, para uma conversa no Palácio do Planalto, quando os dois tratariam do mesmo tema. O chamado de Lula foi confirmado pelo secretário de Comunicação do governador pernambucano, Evaldo Costa. Ele disse que a pauta do encontro não havia sido informada por Lula. O secretário confirmou, no entanto, que Eduardo Campos vai trabalhar para viabilizar o acordo em Belo Horizonte e que esta é uma prioridade do partido. Anteontem, Aécio e Eduardo Campos jantaram juntos no Rio de Janeiro. A expectativa é de que os governadores mineiro e pernambucano e o presidente Lula façam uma ofensiva para garantir a dobradinha PT-PSDB na capital. Nos bastidores, fontes do PT e do PSB dizem que a estratégia para fazer o PT nacional rever o veto à participação dos tucanos na aliança envolveria apoio a candidaturas petistas em cidades prioritárias, como Recife e Natal. A assessoria de Eduardo Campos nega que a candidatura na capital do Pernambuco tenha relação com o pleito de BH. Naquela cidade, deve ser oficializado em 23 de maio o apoio do PSB à candidatura do secretário municipal de Orçamento Participativo e deputado estadual João da Costa (PT). A tática de envolver o PSB nacionalmente já foi adotada em reunião da Executiva Municipal petista no sábado, quando foi aprovada a inclusão do PSDB e do PPS na aliança. Na resolução, o partido coloca claramente que esta é uma política de aliança dos socialistas para o pleito que o PT “aprova e acata”. PARTIDOS Depois do encontro com Lula, Aécio disse que o presidente lhe disse não ver nenhum obstáculo para a dobradinha entre petistas e tucanos. “O presidente já havia se manifestado publicamente e voltou a se manifestar, que não vê qualquer dificuldade para esse entendimento, mas, registrando que essa é uma condução que deverá ser feita pelos partidos.” Segundo Aécio, o mesmo ocorrerá com a condução regional das conversas por parte do PSDB. Aécio voltou a dizer que o acordo para o pleito municipal de 2008 nada tem a ver com a sucessão presidencial de 2010 e que está confiante na aprovação da aliança. De acordo com ele, o histórico do Brasil mostra que cada município constrói as alianças em razão das realidades locais. “Espero que a própria direção do PT, num gesto até de generosidade para com a cidade de Belo Horizonte, possa compreender que, mais do que a vitória de uma sigla partidária, está a vitória do interesse da população”, afirmou, emendando que a dobradinha é aprovada por 86% da população. Aécio evitou comentar a manifestação de petistas contrários à aliança ao presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini, mas deu a entender que os contrários poderão sair perdendo, pois a aliança é aprovada na cidade. “Acho que aqueles que não compreendem isso com clareza perderão politicamente em Belo Horizonte, já que há essa aprovação extremamente a essa aliança, à continuidade dessa parceria.” CONVÊNIO No encontro, Aécio acertou também com o presidente a assinatura de um convênio entre o governo de Minas e o Ministério da Educação para investimentos de R$ 130 milhões em um programa para melhorar a qualidade do ensino nas regiões mais pobres do estado. O governador também apresentou a Lula a proposta de adoção de uma Parceria Público-Privada (PPP) para conclusão e gestão do metrô de Belo Horizonte. “O presidente aprovou a proposta para a educação e pediu ao ministro (Fernando Haddad) que efetivasse essa parceria. A idéia é levar para o Jequitinhonha, Norte de Minas, Mucuri e Rio Doce novos investimentos ainda não projetados no nosso orçamento para que haja uma diminuição da diferença de indicadores da qualidade da educação entre as regiões mais ricas do estado e as regiões de IDH menor”, disse o governador.
Presidente pretende agir nos bastidores para viabilizar coligação entre PT e PSDB que terá o secretário Márcio Lacerda, do PSB, como candidato a prefeito de Belo Horizonte
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai atuar nos bastidores para viabilizar a aliança com o PSDB, que será encabeçada pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Márcio Lacerda (PSB), na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte. O caminho será uma negociação direta entre os comandos nacionais do PT e do PSB e pode envolver costuras para apoio a candidaturas petistas em outras capitais. Depois de se reunir ontem com o governador Aécio Neves (PSDB), principal articulador tucano da aliança, o presidente Lula chamou o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, no início da noite, para uma conversa no Palácio do Planalto, quando os dois tratariam do mesmo tema. O chamado de Lula foi confirmado pelo secretário de Comunicação do governador pernambucano, Evaldo Costa. Ele disse que a pauta do encontro não havia sido informada por Lula. O secretário confirmou, no entanto, que Eduardo Campos vai trabalhar para viabilizar o acordo em Belo Horizonte e que esta é uma prioridade do partido. Anteontem, Aécio e Eduardo Campos jantaram juntos no Rio de Janeiro. A expectativa é de que os governadores mineiro e pernambucano e o presidente Lula façam uma ofensiva para garantir a dobradinha PT-PSDB na capital. Nos bastidores, fontes do PT e do PSB dizem que a estratégia para fazer o PT nacional rever o veto à participação dos tucanos na aliança envolveria apoio a candidaturas petistas em cidades prioritárias, como Recife e Natal. A assessoria de Eduardo Campos nega que a candidatura na capital do Pernambuco tenha relação com o pleito de BH. Naquela cidade, deve ser oficializado em 23 de maio o apoio do PSB à candidatura do secretário municipal de Orçamento Participativo e deputado estadual João da Costa (PT). A tática de envolver o PSB nacionalmente já foi adotada em reunião da Executiva Municipal petista no sábado, quando foi aprovada a inclusão do PSDB e do PPS na aliança. Na resolução, o partido coloca claramente que esta é uma política de aliança dos socialistas para o pleito que o PT “aprova e acata”. PARTIDOS Depois do encontro com Lula, Aécio disse que o presidente lhe disse não ver nenhum obstáculo para a dobradinha entre petistas e tucanos. “O presidente já havia se manifestado publicamente e voltou a se manifestar, que não vê qualquer dificuldade para esse entendimento, mas, registrando que essa é uma condução que deverá ser feita pelos partidos.” Segundo Aécio, o mesmo ocorrerá com a condução regional das conversas por parte do PSDB. Aécio voltou a dizer que o acordo para o pleito municipal de 2008 nada tem a ver com a sucessão presidencial de 2010 e que está confiante na aprovação da aliança. De acordo com ele, o histórico do Brasil mostra que cada município constrói as alianças em razão das realidades locais. “Espero que a própria direção do PT, num gesto até de generosidade para com a cidade de Belo Horizonte, possa compreender que, mais do que a vitória de uma sigla partidária, está a vitória do interesse da população”, afirmou, emendando que a dobradinha é aprovada por 86% da população. Aécio evitou comentar a manifestação de petistas contrários à aliança ao presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini, mas deu a entender que os contrários poderão sair perdendo, pois a aliança é aprovada na cidade. “Acho que aqueles que não compreendem isso com clareza perderão politicamente em Belo Horizonte, já que há essa aprovação extremamente a essa aliança, à continuidade dessa parceria.” CONVÊNIO No encontro, Aécio acertou também com o presidente a assinatura de um convênio entre o governo de Minas e o Ministério da Educação para investimentos de R$ 130 milhões em um programa para melhorar a qualidade do ensino nas regiões mais pobres do estado. O governador também apresentou a Lula a proposta de adoção de uma Parceria Público-Privada (PPP) para conclusão e gestão do metrô de Belo Horizonte. “O presidente aprovou a proposta para a educação e pediu ao ministro (Fernando Haddad) que efetivasse essa parceria. A idéia é levar para o Jequitinhonha, Norte de Minas, Mucuri e Rio Doce novos investimentos ainda não projetados no nosso orçamento para que haja uma diminuição da diferença de indicadores da qualidade da educação entre as regiões mais ricas do estado e as regiões de IDH menor”, disse o governador.
terça-feira, 13 de maio de 2008
No aniversário da abolição, IBGE divulga mapa da distribuição dos negros no Brasil
Fonte Agencia Brasil
BRASÍLIA - Nesta terça-feira, dia em que o Brasil comemora 120 anos da abolição da escravatura, a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vão apresentar o Mapa da Distribuição Espacial da População Negra.
O objetivo é orientar os gestores públicos, na hora da formulação de políticas voltadas para a igualdade racial, a observarem em que parte de seu estado ou região está concentrada a população negra.
O mapa foi montado com base no Censo de 2000, no qual a definição de cor é auto-declaratória. Nele é possível perceber que a população negra no Sudeste e Sul do país fica abaixo dos 40% - com destaque para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde ela fica abaixo dos 25%.
Já nas regiões Norte e Nordeste, em praticamente todos os trechos – com exceção das áreas de reservas indígenas – as auto-declarações apontam para mais de 75% de negros. Em grandes trechos do Amazonas, do Pará, do Amapá e em pontos diversos da Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins o mapa aponta que os negros são mais de 85% da população. Já em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e sul de Minas Gerais, as auto-declarações indicam que a população negra fica entre 40% e 75% do total. A pesquisa completa deverá será lançada à tarde no Palácio do Planalto
BRASÍLIA - Nesta terça-feira, dia em que o Brasil comemora 120 anos da abolição da escravatura, a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vão apresentar o Mapa da Distribuição Espacial da População Negra.
O objetivo é orientar os gestores públicos, na hora da formulação de políticas voltadas para a igualdade racial, a observarem em que parte de seu estado ou região está concentrada a população negra.
O mapa foi montado com base no Censo de 2000, no qual a definição de cor é auto-declaratória. Nele é possível perceber que a população negra no Sudeste e Sul do país fica abaixo dos 40% - com destaque para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde ela fica abaixo dos 25%.
Já nas regiões Norte e Nordeste, em praticamente todos os trechos – com exceção das áreas de reservas indígenas – as auto-declarações apontam para mais de 75% de negros. Em grandes trechos do Amazonas, do Pará, do Amapá e em pontos diversos da Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins o mapa aponta que os negros são mais de 85% da população. Já em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e sul de Minas Gerais, as auto-declarações indicam que a população negra fica entre 40% e 75% do total. A pesquisa completa deverá será lançada à tarde no Palácio do Planalto
Precisamos criar uma justiça eficaz
Com 43 milhões de processos em tramitação, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o poder judiciário é o mais cobrado pela sociedade quando o assunto é violência. Para vários especialistas, morosidade se tornou sinônimo de impunidade. A demora nos julgamentos, o acúmulo dos processos, os inúmeros recursos protelatórios e os crimes de repercussão nacional que ficaram impunes, apesar de intensa pressão da sociedade, impõem ao judiciário o desafio de acelerar os processos, aumentando a eficiência. No ano passado, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Ellen Gracie sugeriu ao Congresso Nacional um pacote de projeto para descongestionar a justiça brasileira.
O uso dos meios eletrônicos estimulado em leis aprovadas pelo Congresso – Também é visto como forma de diminuir a morosidade da justiça. Não para o juiz federal Alexandre Vidigal de Oliveira, da 20º Vara Federal do Distrito Federal, que considera inadequada “essa vinculação processo virtual/celeridade nos julgamentos” e arrisca enfrentar o tabu de falar em aumento do número de magistrados. “Na minha opinião, a crise é tão intensa que é numérica”, afirma lembrando que a corte de apelação italiana, por exemplo, conta com mais de 300 magistrados, contra 33 do Superior Tribunal de Justiça (STJ) brasileiro. Oliveira também aponta o excesso de litígios envolvendo o Estado e o uso protelatório do Judiciário pela Sociedade.
É preciso queimar etapas, reduzir a quantidade de recursos protelatórios e acabar com ritos inúteis. Um advogado hábil protela o processo até o crime prescrever – diz Jefferson Péres (Senador do PDT-AM).
“Justiça que tarda não é justiça”, declara Pedro Simom (Senador do PMDB- RS), autor do projeto que prevê o fim do inquérito policial. Já para Demostenes Torres (Senador do DEM-GO), o inquérito é importante, mas muitos deles “têm mais carimbo do que investigação”.
O maior problema é o excesso de recursos e o desprezo às decisões judiciais de primeira instância. A súmula de recursos já desafogaria a justiça. Se o Juiz julga de acordo com o STJ, não há por que interpor recursos.
O uso dos meios eletrônicos estimulado em leis aprovadas pelo Congresso – Também é visto como forma de diminuir a morosidade da justiça. Não para o juiz federal Alexandre Vidigal de Oliveira, da 20º Vara Federal do Distrito Federal, que considera inadequada “essa vinculação processo virtual/celeridade nos julgamentos” e arrisca enfrentar o tabu de falar em aumento do número de magistrados. “Na minha opinião, a crise é tão intensa que é numérica”, afirma lembrando que a corte de apelação italiana, por exemplo, conta com mais de 300 magistrados, contra 33 do Superior Tribunal de Justiça (STJ) brasileiro. Oliveira também aponta o excesso de litígios envolvendo o Estado e o uso protelatório do Judiciário pela Sociedade.
É preciso queimar etapas, reduzir a quantidade de recursos protelatórios e acabar com ritos inúteis. Um advogado hábil protela o processo até o crime prescrever – diz Jefferson Péres (Senador do PDT-AM).
“Justiça que tarda não é justiça”, declara Pedro Simom (Senador do PMDB- RS), autor do projeto que prevê o fim do inquérito policial. Já para Demostenes Torres (Senador do DEM-GO), o inquérito é importante, mas muitos deles “têm mais carimbo do que investigação”.
O maior problema é o excesso de recursos e o desprezo às decisões judiciais de primeira instância. A súmula de recursos já desafogaria a justiça. Se o Juiz julga de acordo com o STJ, não há por que interpor recursos.
O mosquito e a loura. mosquito e a loura.
Uma 'loura' chegou ao hotel em Manaus, e como estava muito
quente, ela abriu a janela. Só que começaram a entrar vários
pernilongos.
Então, ela ligou para a recepção e reclamou.
- Boa tarde, estou com muito calor e com a janela aberta vários
mosquitos entraram em meu quarto e estão me incomodando.
- Se a Senhora desligar as luzes de seu quarto, eles irão
embora.
Ela fez o que ele disse e realmente eles se foram.
Depois de um tempinho, começaram a entrar vários vaga-lumes, e
então ela tornou a ligar para a recepção reclamando.
E o atendente:
- Mas o que foi agora?
Ela responde:
- Não adiantou, os mosquitos voltaram com lanterna
quente, ela abriu a janela. Só que começaram a entrar vários
pernilongos.
Então, ela ligou para a recepção e reclamou.
- Boa tarde, estou com muito calor e com a janela aberta vários
mosquitos entraram em meu quarto e estão me incomodando.
- Se a Senhora desligar as luzes de seu quarto, eles irão
embora.
Ela fez o que ele disse e realmente eles se foram.
Depois de um tempinho, começaram a entrar vários vaga-lumes, e
então ela tornou a ligar para a recepção reclamando.
E o atendente:
- Mas o que foi agora?
Ela responde:
- Não adiantou, os mosquitos voltaram com lanterna
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Boas novas
A maioria das pessoas tem utilizado os blogs como diários pessoais, seguindo esta lógica resolvi encarar esta empreitada e comungar as minhas idéias, comentários e anseios com todos aqueles que queiram participar desta forma democrática e inovadora de se comunicar.
Pretendo diariamente postar informações sobre algo relevante tanto da política quanto do cotidiano e gostaria de contar com a colaboração de todos que queiram enviar comentários para que possam enriquecer ainda mais o conteúdo deste blog.
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