terça-feira, 4 de maio de 2010

COMO SE COMPORTOU JOSÉ SERRA NA CONSTITUINTE

a) votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas;
b) votou contra garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego;
c) votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias;
d) votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo;
e) negou seu voto pelo direito de greve;
f) negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário;g) negou seu voto pelo aviso prévio proporcional;
h) negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical;
i) negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio;
j) negou seu voto pela garantia do salário mínimo real;

Fonte: DIAP — “Quem foi quem na Constituinte”;pag. 621

sexta-feira, 23 de abril de 2010

quarta-feira, 31 de março de 2010

MINISTRA DILMA ROUSSEFF EM SÃO JOÃO DEL-REI

A Ministra Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a convite da Universidade Federal de São João del-Rei estará nesta terça-feira dia 06/04 proferindo uma palestra às 20h no Teatro Municipal, a entrada é aberta a todos e de acordo com a ASCOM- Assessoria de Comunicação da UFSJ não será necessária inscrição.

Breve Histórico:

Dilma Vana Rousseff nasceu em Belo Horizonte, no dia 14 de dezembro de 1947, filha do engenheiro e poeta búlgaro Pétar Russév (naturalizado brasileiro como Pedro Rousseff) e da professora Dilma Jane Silva, e desde pequena criada em Uberaba.
Economista de formação, foi educada de modo tradicional no Colégio Sion e depois no Estadual Central, público, o mais renomado da capital mineira. Segundo o jornalista Luiz Maklouf de Carvalho, “a escola era um centro de agitação do movimento secundarista, radicalizado pelo golpe militar do ano anterior. Com 17 anos, muitas leituras e intelectualmente inquieta, Dilma deu ali os primeiros passos de sua educação política”.
Em janeiro de 1970, foi presa e torturada. “Em seus depoimentos judiciais, denunciou as torturas e deu o nome de oficiais militares que delas participaram, por ação ou omissão, entre eles o capitão do Exército Benoni de Arruda Albernaz, presença recorrente na lista de torturadores”, escreve Luiz Maklouf. Passou quase três anos presa.
Em Porto Alegre, conclui a graduação na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em 1979, filia-se ao recém-fundado Partido Democrático Trabalhista (PDT), na esteira da anistia política concedida pelos militares a todos os envolvidos na luta contra a ditadura.
Dilma Rousseff ocupou os cargos de secretária da Fazenda da Prefeitura de Porto Alegre (1986-89), presidente da Fundação de Economia e Estatística do Estado do Rio Grande do Sul (1991-93) e secretária de estado de Energia, Minas e Comunicações em dois governos: Alceu Collares (PDT) e Olívio Dutra (PT). Em 2001, assina sua filiação ao Partido dos Trabalhadores.
Com a experiência de gestão no setor público de energia, Dilma coordenou a equipe de Infraestrutura do Governo de Transição entre o último mandato de Fernando Henrique Cardoso e o primeiro de Luiz Inácio Lula da Silva, tornando-se membro do grupo responsável pelo programa de Energia do governo petista. Seu trabalho chamou a atenção do presidente, que a indicou para titular do Ministério de Minas e Energia e posterioemente para chefiar a Casa Civil.

terça-feira, 30 de março de 2010

Adeus ao poeta da crônica

O Brasil perde não só um jornalista, mas também uma memória viva da historia recente do pais.

Dono de 60 anos de uma carreira invejável, feitos inesquecíveis e expressões que entraram para a história .Armando Nogueira, acreano com alma carioca, integra uma espécie de santíssima trindade da crônica esportiva nacional, ao lado dos irmãos Mário Filho e Nelson Rodrigues. Cada um, a seu modo, ajudou a revolucionar os textos até então desprovidos de emoção e lirismo com que o mais popular dos esportes era tratado, dando dignidade e poesia a uma prática que sempre fez do movimento sua própria razão de ser e igualando no pedestal dos heróis personagens como o Rei Pelé e o homem comum da arquibancada.

Quinze Copas do Mundo foram acompanhadas ao vivo pelo olhar atento de Armando. Desde a de 1950, no Brasil, no início de uma carreira que registra passagens pelos principais órgãos de imprensa do país, entre eles a revista O Cruzeiro, dos Diários Associados. Do JB, em fins dos anos 1960, partiu para a consolidação do jornalismo da Rede Globo, sem deixar de acompanhar in loco os principais eventos esportivos, sobretudo Mundiais e Olimpíadas.

Em 1990, retomou em vários jornais a coluna Na grande área, até que a doença o vencesse. Apaixonado pelo esporte, publicou 10 livros sobre o assunto: Drama e glória dos bicampeões (com Araújo Netto), Na grande área, Bola na rede, O homem e a bola, Bola de cristal, O voo das gazelas, A Copa que ninguém viu e a que não queremos lembrar (com Jô Soares e Roberto Muylaert), O canto dos meus amores, A chama que não se apaga e A ginga e o jogo.