domingo, 1 de junho de 2008

Faltou coerência!

Várias cidades de todo o Brasil voltaram os olhos, nesses últimos dias, para as deliberações do Diretório Nacional e da Executiva do Partido dos Trabalhadores, em Brasília. O motivo foram os vários pedidos de coligações, com partidos de fora da base aliada, feitos pelos diretórios municipais.

Dentre as solicitações, algumas causaram mais impactos, como foi o caso de Belo Horizonte. Mas outras também merecem destaque quando analisamos qual foi à coerência adotada para aprovar ou recusar os pedidos. Cidades como Nova Iguaçu (RJ), Guarujá (SP), Criciúma (SC) e Palmas, capital do estado do Tocantins, foram liberadas para se coligarem com partidos de fora da base aliada. Por outro lado, municípios como, Xanxerê (SC) e Açailândia (MA) foram, juntamente com Belo Horizonte, (MG) impedidos das alianças.

Analisando esses pedidos e levando em consideração o benefício do tempo maior na televisão, com certeza a capital mineira estaria entre as cidades aprovadas para se coligar com legendas de oposição ao governo Lula. Portanto, se o Diretório Nacional do PT, instância máxima do partido, fosse respeitar os diretórios municipais, todas as alianças seriam aprovadas, mesmo porque quando chegam à direção nacional já receberam aval em seus municípios. O que sou contra! Pois, se o partido tem um estatuto com normas a seguir, a ordem é respeitá-lo, desde que existam coerência e imparcialidade nessas discussões o que acredito não ter acontecido. Cito como exemplo de incoerência, Santa Catarina, onde uma cidade de representatividade como Criciúma foi liberada para fazer coligação, e Xanxerê, que - com todo respeito ao município e seus habitantes nunca ouvi falar! - não foi aprovada.

Frente a tudo isso eu pergunto: Quais foram os critérios na hora de aprovar ou vetar as coligações? Será que as decisões não foram tomadas com interesses particulares?

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