quinta-feira, 19 de junho de 2008

Pimentel aqui e Alckmin lá!

Um dia após a ala contrária a sua candidatura ter protocolado assinaturas necessárias para enfrentá-lo em convenção, o ex-governador Geraldo Alckmin e seu grupo de apoiadores atravessaram ontem uma nova crise e decidiram apelar ao comando nacional do PSDB na tentativa de evitar um confronto na votação de domingo.

Alckmin passou o dia reunido com correligionários, e o presidente nacional dos tucanos, senador Sérgio Guerra (PE), chegou ontem à noite à capital paulista para tentar evitar o dilaceramento do partido.

A pedido do ex-governador, Guerra tentou convencer o deputado federal Walter Feldman, expoente da ala pró-Kassab, a desistir da disputa. Mas o encontro foi marcado pelas reclamações dos vereadores contra a Executiva municipal do partido. Não houve um acordo. "Hoje está um caos, está muito difícil. Os dois lados estão intranquilos", disse Guerra, que deve voltar a se reunir com os vereadores pró-Kassab hoje.

Alckmistas mais radicais chegaram a defender que o ex-governador, em um gesto extremo, abrisse mão da candidatura e atacasse os que trabalham por Kassab, inclusive o governador do Estado, José Serra. Mas a decisão foi em sentido contrário: mobilizar os apoios para a convenção.
"O PSDB deu quadros e empenhou apoio à atual administração municipal de São Paulo, mas nunca hipotecou sua alma. Por isso, a candidatura Alckmin é inegociável", diz o deputado Silvio Torres, um dos mais próximos do ex-governador.

Hoje, na sede municipal do partido, Alckmin apresenta o apoio do PHS à candidatura.

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